Publicado em 25/07/2024 às 17h48.

Bruno Reis: ‘Não faço política ameaçando ninguém, dizendo que vou colocar na caderneta’

Prefeito diz que está aberto para novos partidos, mas sem coagir ninguém

Esther Silva / Matheus Morais / Reinaldo Oliveira
Foto: Jorge Jesus/bahia.ba

 

Fazendo relação com um provável “caderninho” que foi atribuído ao governador Jerônimo Rodrigues (PT), como uma caderneta de punição aos aliados que apoiassem a releição do chefe do Executivo soteropolitano, o prefeito de Salvador e candidato à reeleição, Bruno Reis (União Brasil), afirmou à imprensa nesta quinta-feira (25) que não trabalha com chantagens e ameaças para ampliar o leque de partidos que apoiem sua candidatura.

“Estamos abertos a conversas, a diálogos. Não faço política ameaçando ninguém, dizendo que vou colocar ninguém na caderneta, … não estou para constranger ninguém. Todos sabem que o presidente do Agir (Júnior Muniz), foi meu assessor, é meu compadre, sou padrinho do filho dele, e que se fosse outro ambiente, ele ia me apoiar”, afirma Bruno Reis. O prefeito estaria se referindo ao deputado estadual Júnior Muniz (PT), pai da presidente da sigla Társsila Muniz.

Apesar de questionamentos e críticas da oposição, o chefe do Palácio de Ondina negou rumores sobre colocar aliados próximos a Bruno Reis no ‘caderninho’.

O chefe do Executivo soteropolitano ainda comemorou o fato de ter conseguido aglutinar treze partidos em sua base para o pleito de outubro e reiterou que conseguiu isso em função de sempre “ter sido” um articulador político.

“Todos que me conhecem sabem a minha trajetória política, ela sempre foi marcada pelo trabalho na articulação política, na relação com o ambiente da política, eu nasci e me criei nesse ambiente, construí muitos amigos, sou uma pessoa que todos conhecem minha forma de trabalhar, de proceder, sendo sincero, de forma franca, olhando no olho. Sempre os compromissos que assumi foram cumpridos, isso traz confiabilidade, e é por isso que a nossa aliança, se ela não cresceu numericamente em partidos, que é a mesma quantidade, cresceu em representatividade. Esse conjunto de partidos vai me dar 60%, do tempo de rádio e televisão, que é muito importante”, acrescenta o prefeito.

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