Publicado em 26/12/2023 às 10h35.

Em nome da governabilidade, Jerônimo prega cautela sobre apoio de Lula a Geraldo Jr. em Salvador

‘Eu queria que Lula viesse aqui, em Conquista, em Feira, Paulo Afonso, Barreiras, Juazeiro, mas vai depender muito desse arco de relações nacional’, disse o governador

Jamile Amine / Romulo Faro
Foto: Ascom / Jerônimo Rodrigues

 

Após finalmente definir o nome de Geraldo Júnior (MDB) como candidato da base para disputar a prefeitura de Salvador em 2024, o governador Jerônimo Rodrigues (PT) pregou cautela ao ser questionado sobre a eventual presença do presidente Lula (PT) na campanha.

“Sobre a vinda de Lula, vocês sabem que eu pondero muito. O Lula precisa construir um ambiente favorável no Congresso, com os partidos, então, querer eu queria que Lula viesse aqui, em Conquista, em Feira, Paulo Afonso, Barreiras, Juazeiro, mas vai depender muito desse arco de relações nacional”, pontuou o chefe do Executivo baiano, nesta terça-feira (26), durante café da manhã com jornalistas, no Centro Administrativo da Bahia (CAB), na capital.

Para justificar a prudência, ele citou a própria experiência na disputa pelo Palácio de Ondina, em 2022, quando desbancou o favoritismo de ACM Neto (União Brasil), provando a eficácia da estratégia.

“Eu lembro a vocês, vocês mesmo não acreditavam que o Lula viria. Alguém da imprensa que dizia, ‘olha, o Lula não vai vir pra candidatura de Jerônimo porque tem uma combinação com o outro candidato’. E a gente foi construindo esse ambiente, foi construindo porque ele também precisava dialogar com os partidos que eram oposição a nosso projeto na Bahia. E acabou que a vida do Lula depois deu uma força suficiente pra fazermos alguma arrancada na Bahia”, lembrou o petista.

“Então, nós vamos construir isso com parcimônia, vamos construir isso com muita sabedoria. E lá nós temos pessoas mais próximas dele, o Wagner, o Otto, o Rui, o Coronel, os nossos deputados, pra gente poder criar esse ambiente e trazê-lo na hora certa, de uma forma correta”, destacou o governador, mencionando aliados como o líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), os senadores Otto Alencar (PSD-BA) e ngelo Coronel (PSD-BA), além do ministro da Casa Civil e braço-direito de Lula, Rui Costa (PT).

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