Publicado em 15/08/2024 às 08h48.

Federação PT, PCdoB e PV anuncia apoio a candidato do MDB e põe fim à indefinição em Juazeiro

Bloco partidário havia homologado dois nomes como prefeituráveis, dentre eles o do petista Isaac Carvalho, que tentava nos últimos dias reverter sua inelegibilidade

Alexandre Santos
Foto: Divulgação/Assessoria

 

A Federação Brasil da Esperança, formada pelo PT, PCdoB e PV, decidiu apoiar o empresário Andrei da Caixa (MDB) como candidato a prefeito de Juazeiro, cidade do norte da Bahia. O anúncio foi feito na quarta-feira (14) após reunião entre as executivas dos respectivos partidos.

A decisão põe fim à indefinição de quem seria o candidato do bloco partidário, que havia homologado dois nomes em convenção no último dia 5: o deputado estadual Roberto Carlos (PV) e o petista Isaac Carvalho, ex-prefeito do município, que tentava nos últimos dias reverter sua inelegibilidade. Sua candidatura era tida como prioridade do PT, que poderá indicar a vaga de vice até esta quinta-feira (15), prazo final do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

Por outro lado, a legislação também veda a apresentação de mais de uma candidatura pela federação.

Em nota, o diretório estadual do PT disse que Isaac Carvalho “esforçou-se até o prazo final para registrar sua candidatura e ter reconhecida sua inocência, mas questões jurídicas o impediram”.

“Agora, definido apoio a Andrei, Isaac e a militância do PT local terão papel de destaque na organização da campanha, assim como as militâncias dos partidos da Federação e da base aliada.”

O texto acrescenta que os dirigentes partidários concluíram que, “após o processo de diálogo, foi considerado como o nome mais habilitado para unificar a base do governador Jerônimo Rodrigues e do presidente Lula, e, portanto, será o polo aglutinador de uma ampla aliança política para ser o próximo prefeito de Juazeiro”.

Isaac Carvalho foi condenado em 2022 por improbidade administrativa. Segundo o Ministério Público da Bahia, sob sua gestão, a prefeitura pagou a conta de energia elétrica de permissionários de boxes particulares de um camelódromo.

Na sentença, a Justiça suspendeu os direitos políticos de Carvalho por cinco anos e ordenou a devolução de R$ 243,2 mil aos cofres municipais.

 

 

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