Publicado em 30/08/2024 às 09h47.

Kleber Rosa diz que Geraldo Jr. não representa esquerda: ‘Projeto carlista’

Prefeiturável concedeu entrevista nesta sexta-feira (30) a Rádio Mix

Redação
Foto: Erlon Souza

 

O candidato a prefeito de Salvador, Kleber Rosa (PSOL), voltou a afirmar que o vice-governador Geraldo Jr. (MDB), escolhido pelo governador Jerônimo Rodrigues (PT) como candidato do Partido dos Trabalhadores (PT) na capital baiana, não representa a “esquerda”. 

“Obviamente que existem outras candidaturas que representam fatias da militância de esquerda, você tem a turma do PSTU, você tem o PCB, que são partidos de esquerda, mas que não estão figurando dentro desse espaço daquilo que as pessoas no geral consideram como as candidaturas principais por conta do alcance, por conta da representação no Congresso, que garante espaço na mídia, nos debates”, disse Kleber Rosa em entrevista à Rádio Mix, nesta sexta-feira (30). 

“Eu acho que a população entendeu que existem os outros dois candidatos que representam o mesmo projeto, que inclusive estiveram juntos durante 10 anos dos 12 anos da gestão carlista em Salvador e o outro projeto é representado por mim, que de fato tem a legitimidade de expressar o acúmulo das lutas populares, das lutas sociais, da luta dos movimentos sociais, seja seja o movimento LGBT, o movimento feminista, o movimento negro, movimento sindical, ou seja, a tradição de luta de esquerda, eu acho que está legitimado que é representado pelo projeto”, acrescentou. 

O prefeito crava ainda que o discurso popular adotado por Geraldo Jr. “não colou”. O psolista alega que o vice-prefeito é marcado por trabalhar em modelo de fazer política “da direta, associada ao grupo carlista do qual ele fez parte a vida toda”.

“Embora o candidato do MDB tenha uma relação com o campo petista, e isso é onde ele está se apoiando para reivindicar esse lugar de um candidato associado à inclusão social, ele tem trazido no discurso dele essa coisa da inclusão social, de compromisso com as desigualdades, mas acho que [ele] está marcado que esse discurso não colou e que de fato ele representa um modelo de fazer política muito semelhante, senão igual ao modelo de fazer política da direita mesmo, associada ao grupo carlista do qual ele fez parte a vida toda”, finaliza.

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