Publicado em 01/07/2024 às 10h46.

Pleito municipal é teste de aprovação para prefeitos, e não para governo, diz Lula

Presidente desembarca nesta segunda (1º) em Salvador, onde anunciará obras do Novo PAC e participará das comemorações do 2 de Julho

Redação
Marcelo Camargo/Agência Brasil

 

O presidente Lula (PT) rechaçou a tese de que as eleições municipais sejam um termômetro para aferir a aprovação do governo federal. Para ele, o pleito coloca sob escrutínio das urnas apenas a administração de prefeitos.

A declaração foi dada em entrevista publicada pelo jornal A Tarde nesta segunda-feira (1º), quando o presidente desembarca em Salvador para anunciar obras do Novo PAC e participar das comemorações do 2 de Julho.

“Não vejo a eleição municipal como um teste para o governo federal. As eleições para as prefeituras envolvem muito mais as questões e debates locais. As pessoas estão julgando as administrações dos seus prefeitos. Aliás, no governo federal, nós trabalhamos e fazemos parcerias institucionais com todos eles, independentemente de partido e de linha política”, disse o presidente.

“No caso das eleições, o que espero é que os brasileiros valorizem seu voto e apoiem políticos que defendem a democracia e o diálogo e digam um sonoro não aos negacionistas da democracia e da ciência”, acrescentou.

Para ele, a luta contra a polarização com a extrema-direita é tarefa de todo o campo democrático, e não apenas do PT e partidos de esquerda. “A direita que aceitar a pauta da extrema-direita será engolida por ela.”

Presente pelo terceiro ano consecutivo às celebrações da Independência no Brasil na Bahia, o líder petista também afirmou ser favorável ao debate sobre a nacionalização da data máxima.

“Estou muito feliz de participar, mais uma vez, como presidente da República, das comemorações do 2 de julho. Essa data é o símbolo da luta do povo baiano pela independência, liberdade e a justiça, um exemplo para todos os brasileiros e brasileiras. A nacionalização da comemoração é uma proposta interessante. Podemos propor no Executivo, mas em articulação com a bancada baiana, porque precisa ser debatida e aprovada pelo Congresso”, afirmou o presidente.

 

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