Publicado em 06/06/2024 às 19h42.

Éden diz que PT ceder cabeça de chapa ‘representa outros tempos’

Eleição de 2016 foi a última em que o PT abriu mão de candidatura própria na disputa pela Prefeitura de Salvador, quando apoiou Alice Portugal (PCdoB)

João Lucas Dantas / Reinaldo Oliveira
Foto: Ascom / PT Bahia

 

Questionado sobre o PT abrir mão de candidatura própria na disputa pela Prefeitura de Salvador neste ano, o presidente da sigla na Bahia, Éden Valadares, diz que “são outros tempos”. Eleição de 2016 foi a última em que o PT abriu mão de candidatura própria na disputa pela Prefeitura de Salvador, quando apoiou Alice Portugal (PCdoB). No pleito deste ano, o partido é representado pela ex-secretária de Assistência Social Fabya Reis, pré-candidata a vice-prefeita pela chapa do vice-governador Geraldo Junior (MDB).

“A candidatura de Alice foi durante o auge do golpe contra a presidenta Dilma (PT). A nossa líder política tinha acabado de ser golpeada. Havia um processo de perseguição feito a Dilma, ao presidente Lula, ao PT e ao conjunto da esquerda. O processo de perseguição já foi. É revelado com a Lava Jato uma fraude política e uma farsa jurídica. Então, eram outros tempos ali”, afirmou.

Éden Valadares se mostra otimista com a candidatura de Geraldo e afirma que o cenário político sofreu muitas mudanças desde 2016, que se mostram interessantes para a chapa neste momento. “Nós conseguimos a quinta vitória na Bahia com o governador Jerônimo Rodrigues em 2022. Então, um paralelo entre 2016 e hoje fica muito prejudicado. Nós temos um cenário muito mais favorável. A candidatura de Geraldo hoje vai muito além do que foi em 2016 com a Alice.”

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