Publicado em 12/02/2024 às 16h23.

Robinson nega que Fabya tenha sido confirmada para vice de Geraldo: Não tem nada ainda resolvido

Segundo o deputado, apesar do PT ter legitimidade para pleitear a vaga, a definição só virá depois do Carnaval, após deliberação do conselho político

Jamile Amine / Matheus Morais
Foto: Jorge Jesus / bahia.ba

 

O deputado estadual Robinson Almeida (PT), que chegou a apresentar a pré-candidatura ao Palácio Thomé de Souza, mas recuou após a base do governador Jerônimo Rodrigues (PT) fechar questão e lançar o nome de Geraldo Júnior (MDB), refutou especulações em torno da vaga de vice.

“Eu acredito que o PT tem legitimidade pra indicar o candidato ou a candidata a vice, como também os demais partidos que compõem a nossa aliança em torno do governador Jerônimo Rodrigues. Agora, o debate ainda não foi instalado dentro das instâncias do partido. Nomes vão surgindo, são colocados, mas não tem nada ainda resolvido e decidido”, disse o parlamentar ao bahia.ba, nesta segunda-feira (12), na Mudança do Garcia, ao ser questionado sobre os rumores de que o nome de Fabya Reis (PT) já estaria confirmado para compor a chapa governista.

“Creio que depois do Carnaval o conselho político deve sentar, reunir, avaliar o perfil”, prevê o deputado, que defende para o posto uma mulher negra que tenha identidade com Salvador. “Eu acho que complementa o perfil do candidato que foi escolhido, o nosso vice-governador”, explicou o petista.

Ao ser indagado a respeito da resistência de parte da base de Jerônimo ao nome de Geraldo Júnior, por sua vez, ele avaliou como “natural”.

“As pessoas têm uma formação política ideológica, as pessoas se identificam com suas utopias, com seus projetos, e queriam muito uma candidatura de esquerda para representá-las. Ao não ter essa candidatura de esquerda, as pessoas não retiram de forma rápida e literal, as suas convicções, que permanecem e vão se acomodando”, ponderou o deputado.

Apesar da unanimidade ainda não ter sido alcançada, Robson prevê uma acomodação ao longo do processo eleitoral, caso algumas pautas sejam contempladas. “Eu creio que a gente vai ter na campanha, com os projetos colocados, cada vez menor resistência e maior adesão, desde que o projeto estampado e liderado pelo vice-governador toque as bandeiras caras à esquerda soteropolitana”, concluiu.

 

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