Publicado em 03/06/2020 às 14h41.

Anitta confessa que minimizava movimento negro: ‘Achava que estavam se vitimizando’

A bailarina da artista, Arielle Macedo, uma mulher negra, foi quem deu o alerta na funkeira

Redação
Foto: Instagram/ Arquivo Pessoal
Foto: Instagram/ Arquivo Pessoal

 

O período de isolamento social vem servindo para Anitta se descobrir em outras instâncias que apenas a música. A artista, que já abordou política em suas lives no Instagram, levou para suas redes sociais as advogadas Silvia Souza e Juliana Souza, militantes negras, para falar sobre a causa.

Na conversa, a funkeira confessou que já minimizou a causa por achar que era vitimismo. A cantora tem ascendência negra por parte do pai, mas não é considerada como uma mulher preta.

“Achava, ‘Ah, gente, está se vitimizando. Agora, tudo te olham torto porque você é negra. Pensava assim’. Até que a minha bailarina Arielle começou a me explicar coisas. Comecei a perceber muito e fui aprendendo”, contou.

O alerta da amiga foi o suficiente para a artista se interessar mais sobre o assunto.

“Eu não via que as pessoas faziam isso, até que comecei a me informar, a prestar atenção. A gente só para para ver quando dá atenção para o que a pessoa negra está falando para a gente. Eu achava que estavam se vitimizando. (…) Mas o racismo existe mesmo e, por isso, é importante falar”.

No fim da live a artista pediu para que os espectadores se interessassem e começassem a agir na causa. A funkeira ainda e ofereceu ainda para levantar hashtags nas redes sociais e brigar pelas causas das advogadas.


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