Publicado em 12/04/2017 às 17h15.

Melania Trump processa jornal britânico ‘Daily Mail’ por difamação

Em agosto do ano passado, o veículo publicou uma matéria sugerindo que a hoje primeira-dama dos EUA teria feito serviços como acompanhante de luxo quando era modelo

Redação
Imagem: Divulgação.
Imagem: Divulgação

 

O jornal britânico Daily Mail concordou em pagar uma indenização exorbitante e emitiu um pedido de desculpas à primeira-dama dos Estados Unidos, Melania Trump. Em agosto do ano passado, o veículo publicou uma matéria sugerindo que a mulher do presidente norte-americano teria feito serviços como acompanhante de luxo quando era modelo.

A reportagem em questão, divulgada no dia 20 de agosto de 2016, pelo jornal Daily Mail e o site Mail Online/DailyMail.com, questionava a natureza do trabalho de Melania como modelo profissional, afirmando que ela teria oferecido outros serviços.

Em fevereiro deste ano, Melania entrou com um processo contra o Mail Online, nos Estados Unidos, e o Daily Mail, no Reino Unido, pedindo aproximadamente US$150 milhões de ressarcimento. A agência de notícias Reuters informou que o acordo não chegou a US$ 3 milhões, incluindo danos morais e custos do processo.

Um comunicado divulgado por ambas as partes afirma que o jornal se retratou devido às falsas alegações sobre a primeira-dama e concordou em pagar indenização.

O advogado da esposa de Trump afirmou que a reportagem prejudicou a capacidade de Melania de construir negócios baseados em seu status como uma “empresária de sucesso”

Confira abaixo o pedido de desculpas do jornal britânico na íntegra:

“O jornal Daily Mail e o site MailOnline/DailyMail.com publicaram uma matéria no dia 20 de agosto de 2016 sobre Melania Trump que questionou a natureza do seu trabalho como uma modelo profissional, e republicaram alegações de que ela ofereceu serviços que iam além de simplesmente trabalhar como modelo. A matéria incluiu informações que Trump negou as alegações e Paulo Zampolli, que gerenciava a agência de modelos, também negou as alegações, e a matéria também afirmou que não havia evidência que comprovava as alegações. A matéria reivindicava ainda que o presidente e a primeira-dama se encontraram três anos antes do encontro oficial, e ‘encenaram’ o encontro casual como uma ‘artimanha’.

Nós aceitamos que essas alegações sobre a primeira-dama Trump não são verdadeiras e nós nos retratamos e as retiramos. Nos desculpamos a Trump por qualquer aflição que nossa publicação tenha causado. Para resolver os dois processos da primeira-dama contra nós, concordamos em pagar os seus danos e despesas”.

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