Publicado em 17/04/2017 às 08h02.

‘Sou xingada todos os dias’, diz esposa de Guilherme de Pádua

Juliana Lacerda afirma ter encontrado apoio na família para se unir em matrimônio ao ator que, em 1992, assassinou a atriz Daniella Perez

Redação
Foto: Reprodução Facebook
Foto: Reprodução Facebook

 

Casada há um mês com Guilherme de Pádua, ator condenado pelo assassinato de Daniella Perez, filha da diretota Gloria Perez, em 1992, Juliana de Pádua Lacerda falou sobre as dificuldades que o envolvimento amoroso lhe traz. Em entrevista à revista Veja, a maquiadora de 30 anos confessou que é vítima de ofensas diariamente. “Sabia que haveria gente que acharia um absurdo. Eu sou xingada sempre, todos os dias. Da parte dos meus familiares e amigos próximos não houve rejeição alguma”, disse.

O casal, que oficializou o casamento no civil em 15 de março, fará a cerimônia religiosa no próximo dia 12 de maio – só a partir de então, eles viverão sob o mesmo teto. Juliana é a terceira esposa de Guilherme de Pádua. “Meu pai teve um pouco de receio, mas, quando conheceu o verdadeiro Guilherme, começou a gostar demais dele. As pessoas têm muito preconceito. Elas costumam se fixar no que aconteceu, ficar só naquela história, e não procuram compreender que ele se transformou: estou me casando com o Guilherme de Pádua atual, não com o do passado”, afirmou.

Ainda segundo ela, Guilherme tentou fazê-la desistir do casamento: “Ele me disse que o casamento cristão é muito sério, que não pode ser desfeito. Na verdade, ele nem poderia casar de novo, mas o conselho da igreja deu seu consentimento. Eu já tinha pensado bastante e estava mesmo disposta a ser esposa dele. Ele dizia que ia me fazer desistir, mas eu não desisti, porque senti que era isso que Deus queria para minha vida. Um dia a gente estava no sofá e, do nada, ele me pediu a mão”.

Eles se conheceram em 2015, na festa de aniversário de Guilherme, organizada por voluntários da Igreja Batista da Lagoinha (MG) que trabalham em presídios para salvar criminosos. “Ele já fazia parte do grupo de evangelização desde 1999, quando saiu da cadeia. Eu participo dele há uns dois anos. Já sabia quem ele era na primeira vez em que o vi. Mas sempre lidei de forma tranquila com isso, pensando que ele era um irmão, alguém comum”, disse ela. “O que me encantou nele foi o carisma, a simpatia, o carinho para lidar com as pessoas, a inteligência – são várias as qualidades”, acrescentou.

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