Publicado em 10/03/2020 às 13h12.

Justiça do Paraguai nega prisão domiciliar para Ronaldinho

Ex-jogador e o irmão, Roberto, Assis continuarão presos preventivamente em penitenciária de Assunção

Redação
Foto: Divulgação/Ministério Público do Paraguai
Foto: Divulgação/Ministério Público do Paraguai

 

A Justiça do Paraguai não atendeu nesta terça-feira (10) ao pedido da defesa de Ronaldinho Gaúcho e seu irmão Roberto de Assis que eles passassem e cumprir prisão preventiva em regime domiciliar. A informação é do jornal Folha de S. Paulo.

Investigados pela utilização de passaportes falsos para entrar no país, ambos estão detidos desde a noite de sexta-feira (6) na penitenciária Agrupação Especializada da Polícia Nacional, em Assunção, e pelo menos por enquanto permanecerão no local.

O prazo para prisão preventiva no país é de seis meses, enquanto correm as investigações do caso pelo Ministério Público.

Os advogados apresentaram um imóvel no valor de US$ 800 mil como garantia de residência no país e também econômica, mas o juiz Gustavo Amarilla considerou a documentação insuficiente e atendeu à contra-argumentação do Ministério Público, que considerou o valor baixo para impedir risco de fuga.

“Esse valor não é suficiente perto do que o senhor Ronaldinho faturou no último ano. Esse valor seria, pelos dois, muito baixo. Entendemos que não há garantias para conceder a domiciliar” afirmou promotor Marcelo Pecci, de acordo com a Folha.

Segundo informação publicada pelo site Globoesporte.com, Amarilla autorizou ainda um pedido do Ministério Público para fazer perícia nos telefones celulares de Ronaldinho e Assis.

“Está ficando claro o tamanho desse caso, com novas revelações. É de responsabilidade minha, do Poder Judiciário, garantir a continuidade dessa investigação. Não podemos correr o risco de essa investigação acabar por causa de uma fuga ou de uma saída do Paraguai”, disse o juiz.

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