Publicado em 26/11/2020 às 19h42.

Maradona, Sócrates e Garrincha, sob comando técnico de João Saldanha, escalarão a 1ª seleção cósmica de futebol de todos os tempos

Artigo de Edival Passos

Redação

 

Foto: David  Cannon/Allsport
Foto: David Cannon/Allsport

 

Chorei muito, ontem, não nego, no primeiro momento que soube da morte material de Diego Maradona. Chorei pela história de um dos maiores Jogadores de futebol do mundo, esporte mais adorado pela humanidade, e que este ser humano chamado Maradona jamais deixou de ser solidário com nossos hermanos humanos que vivem na miséria, como viveu este grande ídolo na sua infância.

Chorei pela perda precoce de um ser humano que, agora, na sua fase mais madura poderia contribuir ainda mais, para grandes desafios da humanidade, a exemplo da erradicação da pobreza e da fome, até 2030. Não tenho dúvidas que Maradona poderia contribuir sobremaneira para este desafio da ONU – Organização das Nações Unidas, que é, também, de todos cidadãos e cidadãs com consciência democrática e de cidadania ativa, do planeta Terra.

Chorei, sim, pela perda de um ídolo do futebol mundial, esporte que ascende em grande parte os do andar inferior, 2⁰ nosso saudoso geógrafo baiano Milton Santos (03/05/1926-24/06/2001), e que precisamos reivindicar mais desses ídolos-jogadores, ainda vivos e em atuação, que se mirem em Diego Maradona. Lembro-me neste momento, também do nosso saudoso jogador de futebol, dr. Sócrates (19/02/54-4/12/2011), morreu muito precoce, 57 anos, uma das principais referências brasileira no mundo do futebol, um cidadão comprometido com a construção de um mundo melhor, mais democrático, mais solidário e inclusivo socialmente. Agora, os dois, Sócrates e Maradona, voltam a se encontrar no universo cósmico e desejo que desse encontro possa sair uma escalação de craques cósmicos, além do planeta Terra, que marcaram época na história do futebol mundial, em especial Brasil e Argentina. Pelo Brasil mais duas sugestões: João Saldanha (3/7/1917-12/7/1990) como técnico e Garrincha (28/10/1933-20/1/1983) com ponta esquerda.

Com esse meu reconhecimento à importância de Maradona para o mundo do esporte e social, homenageio-o com o meu café da manhã, no dia de hoje, 26/11/2020, e me somo às diversas, justas e merecidas homenagens prestadas a ele que nos deixou no dia de ontem, Diego Maradona, que, para mim, os seus gestos, atitudes e exemplos de amor ao próximo e solidariedade humana, são superiores a qualquer equívoco ou erro que tenha cometido, por que errar é humano. O erro é intrínseco ao ser humano e uma fonte também de aprendizado. “Só não errou nunca, quem nunca fez nada” (William Connor Magee).

Adeus, Maradona, seu legado ficará como exemplo para nós, e espero que o mundo do futebol, em especial os jogadores que são ídolos em seus países e no mundo se comprometam um pouco mais com um mundo mais democrático, justo, fraterno e solidário.

*Edival Passos é economista-humanista

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