Publicado em 22/01/2016 às 20h40.

Marin consegue adiar apresentação de alternativa à carta de fiança

O ex-presidente da CBF estava preso na Suíça e foi extraditado para os Estados Unidos em 3 de novembro

Folhapress
Foto: Reprodução/ Memória EBC
Foto: Reprodução/ Memória EBC

 

O juiz do Tribunal de Nova York responsável pelo processo contra o ex-presidente da CBF, José Maria Marin, concordou com o prazo pedido por sua defesa para que apresente alternativa à carta de fiança apenas em 5 de fevereiro.

O magistrado Raymond Dearie assinalou um “ok” à mão na carta que o advogado Charles Stillman entregou em 14 de janeiro relatando dificuldades para cumprir a última exigência prevista no acordo de prisão domiciliar.

O ex-cartola reluta em entregar a carta de fiança de US$ 2 milhões (cerca de R$ 8 milhões) devido ao custo e às dificuldades burocráticas que a transação teria. Sua defesa negocia com a promotoria outra possível garantia.

O juiz acolheu cerca de cinco vezes pedidos para estender prazos para o réu.

O ex-presidente da CBF foi extraditado para os Estados Unidos em 3 de novembro, após cinco meses preso na Suíça. Ele é acusado pelo governo americano de participar de um esquema mundial de propinas e subornos no âmbito de comercialização de jogos e direitos de marketing de competições. Marin se declara inocente.

O réu já desembolsou US$ 1 milhão da fiança previsto no acordo e colocou o apartamento onde cumpre prisão domiciliar em Nova York como garantia.

Ele custeia ainda a tornozeleira eletrônica, câmeras de vigilância em seu apartamento e segurança privada que o monitora permanentemente – este último item ao custo mensal de aproximadamente US$ 90 mil, de acordo com serviços similares credenciados pela corte.

Mais notícias

Este site armazena cookies para coletar informações e melhorar sua experiência de navegação. Gerencie seus cookies ou consulte nossa política.