Publicado em 08/03/2020 às 15h30.

Ronaldinho e Assis podem ter cometido crimes além dos passaportes falsos, diz promotor

Autoridade paraguaia afirmou que já sabe como brasileiros tiveram acesso aos documentos adulterados

Redação
Foto: Reprodução/Twitter
Foto: Reprodução/Twitter

 

O promotor Osmar Legal, responsável pelo caso em Assunção, disse que o jogador Ronaldinho Gaúcho e seu irmão, Roberto de Assis, podem estar envolvidos em outros crimes além do uso de passaporte falso.

Em entrevista exclusiva ao programa Esporte Espetacular, da TV Globo, a Justiça paraguaia já tem as informações sobre como os brasileiros tiveram acesso aos documentos adulterados e que ambos estão colaborando com as investigações.

Ao ser perguntado sobre quais seriam os outros crimes, o promotor não revelou detalhes.

“Ainda não podemos adiantar sobre os passos das investigações, mas há indícios que outros crimes foram cometidos”, disse

Na mesma entrevista, Legal afirmou que a Justiça paraguaia já confirmou que Ronaldinho e o irmão usaram o passaporte falso para sair do Brasil e entrar no país vizinho.

“Temos informações que eles já receberam os documentos falsos ainda no Brasil e também sabemos que eles utilizaram esses documentos para entrar no Paraguai. Os passaportes têm registros e assinaturas deles, então para nós fica claro que foram utilizados”,  acrescentou o promotor.

“Essas informações ainda são sigilosas, mas nós já temos informações concretas sobre como esses passaportes chegaram ao Ronaldo e ao Assis.” O promotor indicou que os brasileiros estão contribuindo com o andamento das investigações. Ele afirmou, porém, que isso não significa que eles assumiram a culpa pelo crime.

Algemas

Legal também se pronunciou a respeito de uma imagem que chamou atenção, principalmente dos brasileiros: o jogador e seu irmão estavam algemados quando foram presos. Ele considerou o ato desnecessário.

” Pessoalmente, eu não vejo como necessário o uso de algemas, em casos de presos que não demonstrem perigo real ou risco de fuga. Mas isso é uma prerrogativa do juiz do caso.

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