Publicado em 09/10/2016 às 08h20.

Rosberg vence no Japão e abre 33 pontos na liderança

O piloto alemão viu seu único rival pelo título, Lewis Hamilton, chegar na terceira colocação

Rodrigo Aguiar
Foto: Studio Colombo/ Pirelli | Fotos Públicas
Foto: Studio Colombo/ Pirelli | Fotos Públicas

 

Nico Rosberg está muito perto de se tornar campeão mundial de Fórmula 1. Neste domingo, o piloto alemão venceu o GP do Japão, disputado no circuito de Suzuka, viu seu único rival pelo título, Lewis Hamilton, chegar na terceira colocação, e abriu 33 pontos de vantagem na liderança.

Faltando quatro corridas para o fim da temporada, ele nem precisa mais ganhar provas. Pode chegar em segundo em todas para mesmo assim levantar o troféu pela primeira vez.

O título do Mundial de Construtores, por outro lado, já tem dono. Agora oficialmente, porque desde a primeira corrida do ano sabia-se que ele ficaria com a Mercedes.

Encerrado o GP do Japão, a fatura está liquidada, uma vez que a equipe de Rosberg e Hamilton tem 593 pontos e não pode mais ser ultrapassada pela Red Bull, que soma 385. Faturou, assim, o tricampeonato.

No Mundial de Pilotos, Rosberg chegou a 313, contra 280 de Hamilton. O britânico, atual bicampeão, já não depende só dele.

Nos últimos quatro Grande Prêmios da temporada – EUA, México, Brasil e Abu Dabi – estarão em jogo 100 pontos, no máximo. Mesmo que consiga esse feito, vencendo todas provas, Hamilton precisa torcer contra Rosberg, que se manteria à frente com três segundos e um terceiro lugar, por exemplo.

São contas, teorias, porque o que se vê na prática neste momento da temporada é Rosberg sobrando. Ele liderou todos os treinos livres do GP do Japão, largou na liderança e venceu de ponta a ponta. Só foi ameaçado por Hamilton no finalzinho do treino de classificação, quando o britânico se aproximou a ponto de terminar só 0s013 mais lento.

Todo o esforço de Hamilton na classificação, porém, foi em vão. O britânico largou muito mal e despencou do segundo para o oitavo lugar nas primeiras curvas. Rosberg manteve a ponta, seguido por Max Verstappen, da Red Bull, que ganhou uma posição após largar em terceiro. Sergio Pérez pulou para terceiro e Sebastian Vettel para o quarto lugar.

Para Hamilton, a corrida foi de recuperação, com ele passando de volta um por um dos rivais que o ultrapassaram na largada. Faltou só Verstappen.

Os dois chegaram a disputar posição nas oito últimas voltas, com o britânico sendo mais incisivo na penúltima delas. O holandês fechou a porta, jogou o rival para a área de escape, e garantiu o segundo lugar.

Para Verstappen, que correu quase a prova toda afastado de Rosberg por cerca de 4 a 5 segudos, foram 18 pontos importantes, que o colocam de novo na briga pelo quarto lugar do Mundial. Ele e Vettel têm 165 pontos, contra 170 de Kimi Raikkonen.

Em terceiro aparece, com alguma folga, o outro piloto da Red Bull, Daniel Ricciardo. Vencedor na Malásia, na etapa anterior, ele terminou apenas no sexto lugar em Suzuka. Com 212 pontos, deu adeus à briga pelo título.

A prova no Japão teve um feito raro: todo mundo que largou recebeu a bandeira quadriculada. Não houve desistências ou acidentes.

Outra surpresa foi o desempenho da Force India, que completou com Perez em sétimo e Hulkelberg em oitavo. A equipe só andou atrás das três grandes e não foi ameaçada pelos carros da Williams, que chegaram na sequência.

Por outro lado, a Haas não conseguiu repetir o ótimo desempenho da classificação, quando colocou seus dois pilotos no Q3, e permitiu a Grosjean largar em oitavo. O francês chegou em 11.º, fora da zona de pontos, enquanto Gutierrez foi só o 20.º, à frente dos carros da Manor, apenas.

Para Felipe Massa, a prova não foi de toda ruim. Ele largou em 12 º, atrás do companheiro Valtteri Bottas, e chegou no nono lugar, logo à frente do finlandês. Com 43 pontos, assumiu seu lugar de direito no Top 10 do Mundial, exatamente em décimo. Bottas está em sétimo, com quase o dobro de pontos – 81.

Já Felipe Nasr, de novo, não tem motivos para sorrir. Depois de largar na antepenúltima posição, só melhor do que a dupla da Manor, o brasileiro só conseguiu ganhar uma posição, fechando em 19.º com a Sauber.

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