Publicado em 25/09/2023 às 08h05.

Dinheiro ‘some’, e Justiça só acha R$ 14 na conta de Fernando Collor

Magistrada bloqueou conta da esposa do ex-presidente e ex-senador para garantir pagamento de ex-funcionários dele

Redação
Foto: Arquivo Pessoal/Instagram

 

Caroline Collor de Mello, esposa de Fernando Collor de Mello, teve R$ 455 mil de suas contas bancárias bloqueados pela Justiça do Trabalho em Alagoas. O valor é para garantir o pagamento a uma ex-funcionária da TV que o ex-presidente e ex-senador é sócio majoritário em Maceió. As informações são do colunista Carlos Madeiro, do portal UOL.

Segundo a publicação, a inclusão de Caroline Collor de Mello ocorreu em decisão do último dia 4, assinada pela juíza substituta da 5ª Vara do Trabalho de Maceió, Natália Azevedo Sena.

Ela acolheu o pedido de uma ex-trabalhadora da TV Gazeta de Alagoas, que foi demitida e tem direito hoje a R$ 455 mil de indenização por verbas rescisórias e danos morais, além de juros e multa pelo não pagamento da decisão de 2019.

A magistrada entendeu que a inclusão de Caroline era necessária porque Fernando Collor tinha apenas R$ 14,97 em suas contas bancárias, indicando que ele pode ter feito retiradas para não ter valores confiscados.

“Constatado o esvaziamento patrimonial praticado pelo sócio Fernando Affonso Collor de Mello, como também de blindagem patrimonial, entendo devidamente justificada a medida cautelar requerida”, assinala a decisão de Natália Azevedo Sena

A juíza diz ainda que o bloqueio visa “garantir a execução, haja vista que a citação prévia da parte para se manifestar sobre o alegado pela parte exequente traria o risco de ineficiência da medida judicial.

Procurada pelo colunista do UOL, a advogada de Collor não se manifestou. Nos autos, porém, alega que, como Caroline Collor não foi citada na execução desse processo, haveria uma nulidade. Esse recurso ainda não foi julgado.

Mais notícias

Este site armazena cookies para coletar informações e melhorar sua experiência de navegação. Gerencie seus cookies ou consulte nossa política.