Publicado em 17/01/2021 às 19h30.

Jurista Hamilton Carvalhido morre aos 79 anos devido a complicações da Covid-19

Ministro aposentado do STJ estava internado desde setembro, depois de ter se contaminado na posse do ministro Luiz Fux no STF

Redação
Imagem: Reprodução/ TSE/ Migalhas
Imagem: Reprodução/ TSE/ Migalhas

 

O jurista Hamilton Carvalhido morreu neste domingo (17) por complicações decorrentes da Covid-19. O ministro aposentado do Superior Tribunal de Justiça (STJ) estava internado em São Paulo desde setembro, depois de ter se contaminado com o vírus na posse do ministro Luiz Fux à presidência do Supremo Tribunal Federal. As informações são do portal Migalhas, especializado no Poder Judiciário.

Em nota, Fux lamentou a perda do amigo, que relatou tratá-lo como irmão e integrante da família.

“Deixo meu carinho à família, em especial à esposa Eunice e aos filhos, expressando meu profundo pesar por sua partida. Carvalhido deixa para o país o legado de seu brilhante trabalho e, aos amigos, a lembrança de um ser humano excepcional”, disse Fux, que também preside o Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

O presidente do STJ, ministro Humberto Martins, disse que a morte de Carvalhido representa uma perda irreparável par aa magistratura, para o Ministério Público e para o mundo jurídico. Por onde passou, disse Martins, Carvalhido deixou suas marcas registradas de profissional competente e dedicado.

Hamilton Carvalhido nasceu na cidade do Rio de Janeiro, se tornou bacharel em Direito pela Faculdade de Ciências Jurídicas do Rio de Janeiro em 1963. Seu início de carreira foi no Ministério Público, onde permaneceu entre 1966 e 1999, quando assumiu um assento no STJ.

Na Corte, o ministro foi membro da 6ª Turma, especializada em Direito Penal, e membro da 1ª Turma, que julga processos relacionados ao Direito Público. Também integrou o Conselho de Justiça Federal, coordenou o Centro de Estudos Judiciários e exerceu a presidência do STJ entre janeiro de 2009 e julho de 2010. Carvalhido pediu aposentadoria em 2011. O ministro também atuou no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), onde exerceu a função de corregedor-geral.

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