Publicado em 17/05/2021 às 14h00.

Justiça decreta prisão preventiva de quase cônsul e esposa por fraude

Os dois foram alvo da Operação Immobilis e são acusados de irregularidades que ultrapassam os R$ 2 milhões; bens foram bloqueados

Redação
Foto: Divulgação
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Atendendo a pedido do Ministério Público da Bahia, a Justiça determinou nesta segunda-feira, a prisão do quase cônsul da Guiné-Bissau Adailton Maturino dos Santos e sua esposa Gleiciane Souza Marturino dos Santos por envolvimento em fraudes investigadas pela Operação Immobilis, num valor de pelo menos R$2.200.000.

A justiça determinou ainda a indisponibilidade dos bens do casal, bem como de Cícero Rodrigues Ferreira Silva e Emanuela Moraes Lopes, até o valor apurado. Também foi decretado o bloqueio das contas vinculadas a eles. Adaílton e Gleiciane Maturino já estão presos em Brasília.

Os dois foram denunciados pelo MP por envolvimento no esquema de fraudes milionárias em registro e venda de imóveis. Os denunciados são suspeitos da prática dos delitos de estelionato e organização criminosa, sendo supostamente responsáveis pela captação de magistrados que, através de atos de corrupção, estariam participando de ações criminosas que tiveram como vítimas instituições financeiras e terceiros de boa-fé.

A denúncia apontou a influência que Adaílton e Gleiciane Maturino teriam no Judiciário, se aproveitando do falso título consular e do falso prestígio com a nação estrangeira de Guiné-Bissau, para estabelecerem contato com membros do Poder Judiciário, o que facilitaria suas atuações nas fraudes que se estendem por, no mínimo, 7 anos.

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