Publicado em 04/06/2020 às 15h27.

MPF conclui que Adélio agiu sozinho e pede arquivamento de inquérito

Inquérito investiga se Adélio Bispo agiu sozinho ou não no episódio da facada em Jair Bolsonaro, durante campanha de 2018

Redação
Foto: Tomaz Silva/ Agência Brasil
Foto: Tomaz Silva/ Agência Brasil

 

A Procuradoria de Minas Gerais pediu arquivamento do inquérito que investiga se Adélio Bispo agiu sozinho ou não no episódio da facada em Jair Bolsonaro, no período da campanha de 2018. Em documento enviado à Justiça Federal, o Ministério Público Federal concluiu que Adélio concebeu, planejou e executou o atentado sozinho.

As informações são da Folha de S.Paulo, De acordo com a publicação, Adélio já estava em Juiz de Fora quando o ato de campanha de Bolsonaro foi programado. Sendo assim, não tinha como ele se deslocar até a cidade para cometer o crime.

Além disso, Adélio não tinha relações pessoais com ninguém na cidade mineira, nem estabeleceu contatos que pudessem influenciar no atentado. Mais um indício: Adélio não efetuou ou recebeu ligações telefônicas ou mensagens relacionadas ao crime.

Adélio foi declarado inimputável por ter doença mental e cumpre medida de segurança no presídio federal de Campo Grande (MS). Para a Procuradoria, no entanto, é preciso identificar a origem dos honorários pagos para a defesa, já que nem Adélio nem seus familiares contrataram.

O pedido de arquivamento enviado à Justiça Federal é provisório. De acordo com a Folha, ainda há diligências que dependem de decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) para que sejam concluídas. Em tese, poderiam revelar existência de grupo ou pessoas no atentado.

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