Publicado em 28/03/2022 às 11h47.

Jogatina virtual está cada vez mais popular entre mulheres britânicas, diz estudo

Segundo a pesquisa da UKGC, as taxas de jogatina online aumentaram em 8% entre 2017 e 2021

Redação
Foto: assessoria/Caixa
Foto: assessoria/Caixa

 

Um estudo recente da Comissão de Apostas do Reino Unido (UKGC, na sigla em inglês) descobriu que 42% das mulheres britânicas haviam apostado nas 4 semanas anteriores, utilizando principalmente alguns meios: a loteria nacional, raspadinhas e bingo, assim como outras formas de loterias. Apesar de outros produtos estarem caindo no gosto das consumidoras, elas parecem virem se engajando cada vez mais com a loteria nacional.

Além disso, mais mulheres vêm jogando na plataforma online do que presencialmente e participando em mais produtos virtuais. Segundo a pesquisa da UKGC, este foi o caso de mulheres com mais de 35 anos – as taxas de jogatina online aumentaram em 8% entre 2017 e 2021. Em particular, aquelas na faixa etária entre 35 e 54 anos têm mais chances de jogar (32%), enquanto os grupos em faixas etárias menores e maiores têm chances menores.

Mesmo assim, a UKGC afirmou que as “loterias são universalmente populares”, em todos os grupos de idade. É possível ver um movimento semelhante em outros lugares, inclusive em território tupiniquim, já que os melhores cassinos online Brasil estão atuando em território nacional, abertos a todos os grupos de pessoas com mais de 18 anos. Há várias opções de plataformas para brasileiros, mas o cassinos-online.com faz o trabalho pesado, listando os 15 melhores cassinos atuando por aqui além de cupons e promoções oferecidos por cada um deles aos novos usuários.

O estudo da UKGC ainda descobriu que mulheres mais jovens tendem a apostar em grupos privados de amizade, além de preferirem jogar em caça níqueis nos arcades e centros de jogo.

Riscos

A pesquisa também se dedicou a entender as diferenças demográficas em relação ao risco e ao jogo seguro. Por exemplo, a Comissão descobriu que as taxas de baixo risco e os problemas de jogo são menores entre o público feminino do que entre os homens – 0,2% e 0,9%, respectivamente, Porém, a taxa de risco moderado é de 1,4%, quase idêntica à dos homens.

Uma das entrevistadas afirmou que tem uma “relação de amor e ódio com o jogo”, o que pode ajudar a equilibrar os riscos com o entretenimento. Segundo o relatório da UKGC, “é importante notar aqui que, por um tempo, houve dúvidas sobre a adequação das ferramentas que estão sendo usadas para medir e identificar com precisão as jogadoras problemáticas e alguns sugeriram que os dados cobertos pelo PGSI (índice que cobre a severidade de problemas com a jogatina) podem não ser tão eficazes para as mulheres como são para os homens. Esta é uma área muito importante que estamos trabalhando para entender melhor.”

Sobre essa questão, a Comissão afirmou que planeja conduzir mais pesquisas a respeito do impacto da jogatina na saúde mental, bem estar e finanças de mulheres. A UKGC ainda nota que há uma nova dimensão adicionada a isso: o fato de que mulheres podem também estar sofrendo danos que resultam dos problemas com apostas de outras pessoas, como familiares e parceiros.
A Comissão não é a única preocupada com a participação do grupo feminino nas apostas e o seu efeito potencialmente prejudicial. Além dela, a GambleAware lançou uma campanha em janeiro após identificar quase 1 milhão de mulheres que estão com riscos de serem prejudicadas pela jogatina.

Conclusão

Em sua conclusão, a UKGC declarou que tem planos de manter esta pesquisa ativa continuamente, enquanto também aumenta o tamanho da amostra para reforçar os resultados de sua pesquisa telefônica trimestral já existente. Em suas palavras, “isso aumentará significativamente nossa capacidade de entender os comportamentos de jogo entre subgrupos da população, incluindo mulheres, e nos permitirá contar melhor as histórias de suas experiências e identificar maneiras de melhorar a regulamentação e reduzir os danos do jogo”.

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