Bélgica mantém operações contra suspeitos
Pelo menos 18 suspeitos foram detidos em dezenas de operações contra o terrorismo nos últimos dias

Bruxelas, 27 (AE) – Autoridades da Bélgica continuaram, neste domingo (27), a realizar operações contra possíveis suspeitos de envolvimento com terrorismo, após os ataques da terça-feira em Bruxelas. Além disso, promotores belgas acusaram neste domingo um extremista já condenado por suposto vínculo com um ataque terrorista frustrado que ocorreria na França.
O escritório da promotoria disse que Abderamane Ameroud, de 38 anos, foi acusado de participar de um grupo terrorista de uma fracassada iniciativa de ataque na França, disse um porta-voz. Ameroud já foi condenado em 2005 por um tribunal francês e pegou sete anos de prisão por tramar, como parte de uma operação da Al-Qaeda, o assassinato do comandante afegão Ahmad Shah Massoud, que era contrário ao Taleban. Massoud acabou morto em 9 de setembro de 2001 por dois extremistas belgas que se apresentaram como jornalistas para enganá-lo.
Ameroud foi detido na sexta-feira durante uma operação policial no bairro de Schaerbeek, onde havia duas residências usadas pela rede terrorista ligada ao Estado Islâmico que orquestrou os ataques da terça-feira em Bruxelas, que matou 31 pessoas, e também aos ataques de novembro em Paris.
A promotoria belga disse que a casa de Ameroud foi vasculhada, mas não havia explosivos nem armas. Na quinta-feira, um homem foi preso na França, porque estaria em “estágio avançado” do planejamento de um ataque. O suspeito, Reda Kriket, é um francês de 34 anos e foi condenado por terrorismo in absentia no ano passado na Bélgica, junto com Abdelhamid Abaaoud, um dos supostos líderes dos ataques de novembro em Paris, que acabou morto pela polícia francesa dias após os ataques na capital do país. A polícia francesa disse que foram encontrados explosivos e armas no apartamento de Kriket em um subúrbio parisiense.
Pelo menos 18 suspeitos foram detidos em dezenas de operações da Bélgica contra o terrorismo nos últimos dias, relacionadas aos ataques em Bruxelas e aos de Paris. Quatro pessoas foram acusadas de terrorismo, enquanto as outras foram liberadas, segundo a promotoria. Fonte: Dow Jones Newswires.
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