Publicado em 17/05/2021 às 09h15.

Conflito entre Israel e Palestina se intensifica mesmo após apelos da ONU

Ataques já resultaram na morte de aproximadamente 200 pessoas

Redação
Foto: Divulgação / Força de Defesa de Israel
Foto: Divulgação / Força de Defesa de Israel

 

Apesar dos apelos do secretário-geral da ONU, António Guterrez, pedindo um cessar-fogo imediato entre israelenses e palestinos, foguetes e morteiros foram lançados às centenas da Faixa de Gaza para o sul de Israel. Com isso, o governo de Benjamin Netanyahu respondeu com bombardeio aéreo maciço deixando dezenas de vítimas civis mortas.

Esse foi o pior dia do conflito que já dura uma semana, com 42 mortos, entre elas, crianças, do lado palestino. O primeiro-ministro israelense explicou que as mortes dos civis ocorreram porque o Hamas “está criminosamente nos atacando a partir de pontos vizinhos a escolas, residências e prédios de escritórios”. Em resposta na TV pública Kan, o vice-líder do Hamas disse à mesma estação que “se Israel não quer parar, nós não vamos parar”.

“O conflito ameaça arrastar israelenses e palestinos para uma espiral de violência com consequências devastadoras para as duas comunidades e para toda a região”, disse o secretário-geral da ONU. “Tem o potencial de iniciar uma crise humanitária e de segurança incontrolável, além de alimentar ainda mais o extremismo”, acrescentou.

Desde o início do conflito, Israel já fez 950 ataques aéreos, matando 181 palestinos. Já a Palestina lançou 2.900 foguetes matando dez israelenses.

*Com informações do jornal Gazeta do Povo.

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