Explosões matam 7 pessoas em Jacarta, capital da Indonésia
Polícia aponta laço com Estado Islâmico

Ao menos sete pessoas morreram em seis explosões e tiros que atingiram o centro de Jacarta, capital da Indonésia, na manhã desta quinta-feira (14). Pelo menos três homens-bomba detonaram os explosivos dentro da cafeteria Starbucks, enquanto outros atiraram contra um posto policial.
A polícia informou que três terroristas foram mortos e outros quatro foram detidos e confirmou que os autores dos ataques tinham ligações com terroristas do grupo Estado Islâmico na Síria.
Os ataques atingiram um centro popular de compras e de turistas em Jacarta, localizado perto de instalações importantes do governo. De acordo com a polícia, cinco terroristas e dois civis foram mortos.
Outras três explosões ocorreram em diferentes partes da cidade. Além dos homens-bomba, pelo menos um policial foi morto na sequência de ataques.
De acordo com o vice-chefe da Polícia Nacional, Budi Gunawan, os terroristas vieram de um grupo da cidade de Surakarta, também conhecida como Solo, que fica na ilha de Java, na Indonésia, e que eles possuíam contato com terroristas na Síria.
“Nós detectamos comunicações entre um grupo sírio e o grupo em Solo”, disse Gunawan, acrescentando que o grupo indonésio tinha planejado ataques na véspera de Ano Novo antes de a polícia prender nove membros do grupo no mês passado.
Segundo Gunawan, o grupo em Solo era chefiado por um homem que atende pelo apelido de Abu Jundi, que está entre os que foram presos no mês passado.
Ao todo, seis explosões foram ouvidas, incluindo explosões em um posto de polícia de trânsito e em um portão de segurança ao lado de um café Starbucks e de um Burger King perto do popular centro comercial Sarinah. Johan Kieft, uma autoridade da Organização das Nações Unidas (ONU) da Holanda foi gravemente ferido no Starbucks e foi submetido a uma cirurgia, disse sua esposa, Adriana Bone.
O ataque ao Starbucks deu início a um tiroteio entre os terroristas e forças policiais que durou por pelo menos uma hora O segurança de um banco, Tri Seranto, afirmou ter visto pelo menos cinco homens no grupo de terroristas, incluindo os três homens-bomba.
Ele disse que estava na rua quando viu os três homens se explodindo, um de cada vez, dentro do Starbucks. Outros dois homens atacaram o posto policial.
O presidente da Indonésia, Joko Widodo, condenou os ataques, dizendo que “a nação e o povo não devem ter medo e que não podemos ser derrotados por um ato de terrorismo como este”.
A agência de inteligência da Indonésia disse que a polícia ainda estava à procura de um suspeito em um edifício perto do local das explosões.
A Indonésia tem sofrido uma série de ataques terroristas por parte de grupos extremistas islâmicos. Fonte: Dow Jones Newswires.
Mais notícias
-
Mundo
10h12 de 25 de janeiro de 2021
Biden reativa restrição de entradas nos Estados Unidos
Medida entra em vigor nesta terça-feira (26)
-
Mundo
22h00 de 23 de janeiro de 2021
Comandante militar espanhol pede demissão após furar fila em vacina
Chefe do Estado-Maior, general Miguel Ángel Villarroya é o número 1 das Forças Armdas da Espanha
-
Mundo
17h40 de 22 de janeiro de 2021
Campanha de Trump pagou mais de US$ 2,7 milhões a organizadores do ato do dia 6
Manifestação culminou na invasão do Capitólio, onde aconteceria a sessão que confirmaria a vitória de Joe Biden e Kamala Harris
-
Mundo
15h03 de 22 de janeiro de 2021
Câmara deve enviar impeachment de Trump ao Senado na próxima segunda (25)
Processo contra o republicano foi aberto por incitar insurreição, após estimular extremistas trumpistas a invadir o Capitólio
-
Mundo
22h00 de 21 de janeiro de 2021
Pfizer corta em até 50% volume de entregas de vacina para a União Europeia
Fora do bloco, o Canadá e a Suíça também relataram atrasos no envio deste imunizante, uma das alternativas negociadas para o Brasil
-
Mundo
20h40 de 21 de janeiro de 2021
Facebook mantém bloqueio de contas de Trump até decisão final de comitê
Bloqueio ocorreu em 7 de janeiro, um dia após a invasão do Capitólio por extremistas trumpistas; não há prazo para grupo decidir sobre questão