Publicado em 14/10/2019 às 06h58.

Governo e manifestantes chegam a acordo e protestos devem cessar no Equador

Lenín Moreno, presidente equatoriano, estabeleceu acordo com manifestantes neste domingo (13) e revogou decreto que eliminava os subsídios aos combustíveis

Redação
Foto: Agência de Notícias Andes/Wikimedia Commons
Foto: Agência de Notícias Andes/Wikimedia Commons

 

O presidente do Equador, Lenín Moreno, chegou a um acordo com os manifestantes neste domingo (13) e revogou o decreto que eliminava os subsídios aos combustíveis. A medida deve fazer com que os protestos, que eclodiram no país no dia 2 de outubro, cheguem ao fim.

O acordo foi realizado após negociação direta entre Moreno e Jaime Vargas, chefe da Confederação das Nacionalidades Indígenas (Conaie), que liderou as manifestações.

Para Arnaud Peral, representante no Equador da ONU, que mediou a crise com a Igreja Católica, o pacto fará com que as mobilizações e as “medidas de fato em todo Equador” sejam encerradas. “Nos comprometemos em comum a restaurar a paz no país”, disse o acordo lido por Peral, reafirmando que o “Decreto 883”, que determinava a abolição de subsídios, estava cancelado.

Uma nova comissão, com representes do governo e dos manifestantes, elaborará um novo decreto sobre o assunto, também com a mediação da ONU e da Igreja Católica.

A agitação social eclodiu em 2 de outubro e deixou um saldo de sete mortos, 1.340 feridos e 1.152 presos, de acordo com a ouvidoria do país.

Mais notícias

Este site armazena cookies para coletar informações e melhorar sua experiência de navegação. Gerencie seus cookies ou consulte nossa política.