Publicado em 10/11/2022 às 07h19.

Joe Biden celebra resultado das eleições de meio de mandato nos EUA

'Tivemos a melhor eleição de meio de mandato para governadores desde 1986', destacou o democrata

Redação
Foto: Divulgação / White House
Foto: Divulgação / White House

 

Em curso desde a última terça-feira (8), as eleições de meio de mandato dos Estados Unidos surpreenderam a imprensa norte-americana e especialistas que projetavam uma “onda vermelha”, que deixaria o controle de ambas as câmaras do Congresso na mão dos Republicanos.

O controle da Câmara dos Deputados e do Senado estadunidense permaneceu indeciso depois que os democratas mostraram uma força surpreendente nas principais disputas do pleito.

Em coletiva de imprensa realizada na noite desta quarta-feira (9), o presidente Joe Biden celebrou o resultado das eleições de meio de mandato. “Perdemos menos cadeiras na Câmara dos Deputados do que a primeira eleição de meio de mandato de qualquer presidente democrata nos últimos 40 anos, e tivemos a melhor eleição de meio de mandato para governadores desde 1986”, disse Biden a repórteres na Casa Branca, destacando que o “gigante” republicano previsto onda vermelha” nunca se materializou.

Até o momento, os Democratas estão com 48 assentos no Senado, o mesmo número de cadeiras dos Republicanos, que perderam uma. Já na Câmara, os Republicanos obtiveram oito cadeiras e chegaram a 205, ante 183 dos Democratas. No entanto, pode se dizer que um partido tem a maioria da Casa quando chega a, no mínimo, 218 assentos.

Para o Partido Republicano, do ex-presidente Donald Trump, essas eleições são consideradas como um momento-chave, uma vez que elas serão as primeiras desde que o ex-líder republicano deixou a Casa Branca. Com isso, apoiadores do ex-presidente estão na expectativa do resultado. Em caso de sinal verde, Trump pode decidir concorrer como candidato à presidência em 2024.

Conforme o The Washington Post, a disputa pelo Senado na Geórgia, observada de perto entre o candidato democrata Raphael G. Warnock e o desafiante republicano Herschel Walker, está indo para um segundo turno em 6 de dezembro, já que nenhum dos candidatos deve receber mais de 50% dos votos. A disputa pode determinar qual partido controlará o Senado no próximo ano. Além disso, os confrontos ainda não foram convocados no Arizona e em Nevada.

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