Publicado em 03/06/2020 às 20h40.

Mais três policiais vão responder pela morte de George Floyd

Chegam ao nono dia protestos por homem negro que foi morto por policial mesmo dizendo que não conseguia respirar

Redação
Foto: Reprodução/Twitter
Foto: Reprodução/Twitter

 

O ex-policial Derek Chauvin, filmado com o joelho sobre o pescoço de George Floyd na ação que causou a morte do ex-segurança, teve sua acusação aumentada para homicídio em segundo grau. Essa acusação representa assassinato intencional não premeditado, quando o autor tem intenção de causar danos corporais à vítima. A decisão foi tomada pelo promotor-geral de Minnesota, Keith Ellison.

Os outros três policiais que também participaram da ação serão detidos e receberam acusações de ajudar e favorecer homicídio em segundo grau, segundo o advogado da família Floyd, Benjamin Crump. Thomas Lane, J. Kueng e Tou Thao tinham sido demitidos, mas não haviam sido presos nem acusados anteriormente.

Floyd morreu em 25 de maio após ter o pescoço pressionado pelo joelho de Chauvin em Minneapolis. O ex-segurança, que era negro, foi alvo da operação policial por supostamente tentar pagar uma conta com nota falsa de US$ 20, segundo a imprensa norte-americana. A ação durou mais de oito minutos, e Floyd repetiu que não conseguia respirar até que ficou inconsciente.

Gravada e divulgada, a brutalidade das cenas geraou protestos em todo o mundo. Nesta quarta-feira (3), as manifestações entraram pelo nono dia nos Estados Unidos. O secretário de Defesa dos EUA, Mike Esper, entrou em conflito com o presidente Donald Trump ao se posicionar publicamente  contra o uso de militares para conter os manifestantes. Na segunda-feira, Trump afirmou que poderia enviar tropas às cidades onde houvesse confrontos com a polícia.

Fonte: G1

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