Publicado em 03/02/2016 às 07h30.

Ministros da Saúde do Mercosul discutem combate ao Aedes aegypti

Reunião acontece nesta quarta-feira em Montevidéu, no Uruguai, e discute medidas conjuntas de combate ao mosquito transmissor da dengue, febre chikungunya e do vírus Zika

Agência Brasil
Mosquito Aedes aegypti está relacionado a uma série de doenças (Reprodução internet)
Mosquito Aedes aegypti está relacionado a uma série de doenças (Reprodução internet)

 

Os ministros da Saúde dos países do Mercosul vão se reunir nesta quarta-feira (3) em Montevidéu, no Uruguai, para discutir medidas conjuntas de combate ao mosquito Aedes aegypti, que transmite a dengue, a febre chikungunya e o vírus Zika, relacionado ao aumento de casos de microcefalia no país.

O ministro da Saúde, Marcelo Castro, vai representar o país no encontro. A reunião será aberta a integrantes da Comunidade dos Estados Latino-Americanos (Celac) e da União de Nações Sul-Americanas (Unasul).

Ao participar, no Equador, da cúpula da Celac, a presidenta Dilma Rousseff disse que propôs aos líderes dos demais países cooperação para eliminar o mosquito

OMS – A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou segunda-feira (1º) Emergência de Saúde Pública de importância internacional por causado vírus Zika e sua possível associação com a microcefalia e síndromes neurológicas.

A decisão foi recomendada pelo Comitê de Emergência da OMS à diretora-geral da organização, Margaret Chan, com base nas informações técnicas de entendimento do vírus Zika repassadas pelo Brasil, a França, os Estados Unidos e El Salvador. Em entrevista, Margaret destacou que ainda é necessário comprovar cientificamente a ligação entre infecções pelo vírus Zika em gestantes e casos de microcefalia em bebês. As evidências, entretanto, são consideradas fortes pelos especialistas do grupo.

A emergência de saúde pública de importância internacional é um evento extraordinário que exige uma resposta coordenada. Esse reconhecimento internacional deve facilitar a busca de parcerias em todo o mundo, reunindo esforços de governos e especialistas para enfrentar a situação.

No Brasil – No fim do ano passado, o Ministério da Saúde no Brasil estabeleceu a relação entre o aumento da microcefalia no Nordeste do país e a infecção por zika. De acordo com o último boletim, o ministério da Saúde confirma 404 casos de microcefalia e/ou outras alterações do sistema nervoso central, dos quais 17 estão relacionados ao vírus.

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