Publicado em 24/12/2015 às 21h26.

Missa do Galo: Papa Francisco pede sobriedade e simplicidade

Durante a missa que marca o início dos ritos de Natal, Francisco também conclamou a todos a valorizarem a misericórdia, tema do jubileu

Rebeca Bastos

 

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Na Missa do Galo, papa Francisco pede simplicidade às pessoas. Foto: Alessandro di Meo/EPA/Lusa

O papa Francisco defendeu nesta quinta-feira (24), durante a Missa do Galo, que celebrou no Vaticano, a importância de um comportamento sóbrio e simples das pessoas que estão “vivendo em uma sociedade voltada para o consumo, prazeres, abundância e luxo.”

“Em uma sociedade frequentemente ébria de consumo e de prazeres, de abundância e de luxo, de aparência e de narcisismo, Deus chama-nos a ter um comportamento sóbrio, ou seja, simples, equilibrado, linear, capaz de entender e viver o que é importante”, disse o papa Francisco, na homilia feita hoje para milhares de fiéis de todo o mundo.

Durante a missa que marca o início dos ritos de Natal, Francisco também conclamou a todos a valorizarem a misericórdia, tema do Jubileu Extraordinário, que começou em 8 de dezembro e vai até 20 de novembro do próximo ano.

Na homilia, Francisco destacou que “em um mundo amiúde severo com o pecador e indulgente com o pecado, é necessário cultivar um forte sentido da justiça, da procura”, e também “pôr em prática a vontade de Deus”.

“Perante uma cultura da indiferença, que, com frequência, acaba por ser desapiedada, o nosso estilo de vida deve estar cheio de piedade, de empatia, de compaixão, de misericórdia, que retiramos a cada dia do poço da oração”, defendeu.

Segundo o papa, Jesus Cristo ensina aos fiéis católicos “o que é verdadeiramente importante” na vida, ou seja, “mostrar um comportamento simples e manifestar bondade e misericórdia com o próximo”.

Papa Francisco beija o menino Jesus durante a missa do galo na Basílica de São Pedro
Papa Francisco beija o menino Jesus durante a missa do galo na Basílica de São Pedro Alessandro di Meo/EPA/Lusa

 “[Jesus] Nasce na pobreza do mundo, porque não há lugar na pousada para ele e a sua família. Encontra abrigo e amparo em um estábulo e é deitado em uma manjedoura de animais. E, contudo, deste nada brota a luz da glória de Deus”, salientou, acrescentando que “aí começou, para os homens de coração simples, o caminho da verdadeira libertação e da salvação perpétua”.

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