Publicado em 27/01/2020 às 14h21.

Unesco aponta que América Latina é a região com mais jornalistas assassinados

Apenas em 2019, a região teve 22 profissionais assassinados, seguido da região Ásia-Pacífico, com 15 e os Estados Árabes com 10

Redação
Foto: Wikimedia Commons
Foto: Wikimedia Commons

 

O maior índice de jornalistas assassinados em 2019 aconteceu na região da América Latina e Caribe. O levantamento foi feito pelo Observatório de Jornalistas Assassinados da Unesco. Lançado em 2018, o observatório tem o objetivo de combater a impunidade de crimes cometidos contra profissionais da imprensa.

Segundo o observatório, só em 2019 a América Latina teve 22 profissionais assassinados, seguido da região Ásia-Pacífico, com 15 e os Estados Árabes com 10.

Para chegar a esse resultado, a Unesco reuniu dados de investigações judiciárias de cada jornalista morto desde o ano de 1993. Segundo eles, o reconhecimento dos casos como resolvidos aumentaram 12% e a estimativa é de que, desde o início do estudo, cerda de 1.400 profissionais já tenham sido mortos.

Segundo o relatório “Intensified Attacks, New Defences” (ataques intensificados, novas defesas) da Unesco, entre os assuntos mais perigosos para os jornalistas atualmente são as coberturas políticas, corrupção e crimes se mostrando mais perigosas que a cobertura jornalística em zonas de guerra.

O documento ainda relata que, entre os anos de 2014 e 2018, cerca de 500 jornalistas foram assassinados no mundo inteiro. Esse número representa um crescimento de 18% se comparado com o período anterior, entre 2009 e 2013.

O relatório ainda destaca que há um aumento nas ameaças e assédios digitais, principalmente com as jornalistas mulheres, o que causa insegurança e medo das profissionais.

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