Publicado em 17/09/2024 às 19h16.

Assassinato de sindicalistas completa 15 anos sem julgamento

Na época do crime, os professores Álvaro Henrique e Elisney Pereira denunciavam possíveis irregularidades no uso do Fundeb pela prefeitura

Redação
Imagem: reprodução/TV Bahia

 

Esta terça-feira (17) marca 15 anos do assassinato brutal dos professores e membros do Sindicato de Educação da Bahia (APLB) em Porto Seguro Álvaro Henrique e Elisney Pereira, e, de acordo com o site Bahia 40 Graus, o Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) não deu sequência ao júri popular para julgar o caso.

O professor Álvaro, com 28 anos em setembro de 2009, quando foi assassinado, era pai de uma criança de 2 anos na época e tinha tomado posse como presidente do APLB. Na época, ele denunciava possíveis irregularidades no uso do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) pela prefeitura de Porto Seguro. A categoria estava em greve por campanha salarial quando os professores foram assassinados.

Caso

Álvaro Henrique e Elisney Pereira foi assassinado em uma emboscada na zona rural de Porto Seguro no dia 17 de setembro de 2009.

“O objetivo do crime foi alcançado, calar a voz do ativismo político em Porto e região”, escreve Geraldinho Alves, editor do Bahia 40 Graus.

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