Publicado em 10/04/2017 às 10h48.

Quatro detentos fogem de presídio por falta de segurança, diz sindicato

Os PMs que atuavam na unidade prisional teriam sido retirados do local pelo Batalhão de Guardas

Luís Filipe Veloso
Foto: Divulgação/ GOVBA
Foto: Divulgação/ GOVBA

 

Seguem foragidos os quatro presos que fugiram na manhã deste domingo (9) da Colônia Penal de Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador, segundo o Sindicato dos Servidores Penitenciários do Estado da Bahia.

O diretor da entidade, Geonias Santos, disse ao bahia.ba que os homens escaparam graças à falta de policiamento desde o último dia 1º na unidade prisional. Os PMs que atuavam na cadeia teriam sido retirados pelo Batalhão de Guardas após um comandante constatar a falta de condições de segurança para atuação dos servidores.

Ainda de acordo com o sindicalista, os internos escalaram uma passarela onde ficariam posicionados os militares, acessaram uma laje, removeram uma tela e saíram pela frente do complexo. Os crimes cometidos pelos fugitivos Eliezer dos Santos Araújo, Eric Bruno Passos Costas, Mauricio Tavares Silva e Enilson da Cruz Silva não foram divulgados.

A unidade, que já havia registrado outra fuga no dia 25 de março, segundo Geonias, abriga 260 presos em regimes fechado e semiaberto. Até agora, as secretarias estaduais de Administração Penitenciária e Ressocialização (Seap) e de Segurança Pública (SSP) e a PM não emitiram qualquer comunicado a respeito da evasão.

Fugitivos da UED – No último sábado (8), o segundo dos 25 detentos que fugiram da Unidade Especial Disciplinar (UED) do Complexo Penitenciário da Mata Escura, na última segunda (3), foi recapturado pela polícia na Boca do Rio.

Até agora, apenas dois internos foram encontrados: Romilson Santos de Almeida e Ivanildo Bispo dos Santos. O episódio foi o maior do gênero em 2017 no estado e provocou a demissão de dois diretores e dois assessores da Seap. A pasta instituiu uma comissão para apurar as causas e responsabilidades pela fuga e colocou em xeque a relação do secretário Nestor Duarte – que deixou o país após considerar “normal” a fuga – com o governador Rui Costa.

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