Publicado em 13/01/2020 às 20h00.

TRE-BA pede intensificação de segurança após incidente em campanha eleitoral

Eleição suplementar na cidade ocorrerá no próximo dia 2 de fevereiro, após prefeito e vice terem sido cassados pela Justiça Eleitoral

Redação
Foto: Divulgação/ Polícia Civil
Foto: Divulgação/ Polícia Civil

 

O Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA) solicitou, por meio de ofícios assinados pelo presidente da Corte, desembargador Jatahy Júnior, intensificação da segurança em Pilão Arcado, cidade onde ocorre Eleição Suplementar para prefeito e vice-prefeito no próximo dia 2 de fevereiro.

Os documentos foram encaminhados na tarde desta segunda-feira (13) a diversos órgãos, a exemplo da Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA) e Superintendência da Polícia Federal na Bahia, após registro de violência em campanha eleitoral, iniciada no município em 3 de janeiro.

Além do reforço na segurança aos órgãos responsáveis, o presidente do TRE baiano solicitou ao juiz e ao promotor da 195ª Zona Eleitoral, responsável pela cidade, “absoluta prioridade às providências pertinentes à realização da predita eleição”.

De acordo com o documento, a prática registrada no último sábado (11) no local pode “em tese, configurar a prática de crime eleitoral”.

As denúncias envolvem as duas chapas, do PSDB e do Patriota, em disputa no pleito suplementar. O Patriota tem como candidato o presidente da Câmara, Orgeto Bastos, que assumiu a prefeitura interinamente após decisão que afastou o prefeito eleito em 2016. Já a chapa de oposição é encabeçada por Raimundo Nonato (PSDB).

Em boletim de ocorrência, registrado na Delegacia de Juazeiro no último sábado, a equipe do candidato Raimundo Nonato (PSDB) denunciou ação violenta durante gravação de programa para campanha eleitoral.

De acordo com o boletim, durante os atos – que incluíram disparos de arma de fogo e roubo de material –, os autores teriam utilizado o nome do candidato opositor.

Entenda – O novo pleito na cidade ocorrerá após os mandatos do prefeito do município de Pilão Arcado, Manoel Afonso Mangueira, e de seu vice, Daltro Silva Melo, terem sido cassados pela Justiça Eleitoral.

A acusação é de terem sido beneficiados com a prática de abuso de poder político e econômico, caracterizado na contratação massiva de servidores em período vedado pela legislação eleitoral.

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