Publicado em 25/04/2020 às 13h30.

Bolsonaro cobrava investigações sobre Maia, Doria e Witzel na PF

O presidente foi acusado por Sergio Moro de querer interferir no trabalho da Polícia Federal e obter informações sigilosas para benefícios próprios

Redação
Foto: Twitter/ Arquivo Pessoal
Foto: Twitter/ Arquivo Pessoal

 

O pronunciamento do ex-ministro da Justiça Sergio Moro antes da demissão do cargo levantou novas questões sobre o presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

De acordo com aliados do militar e integrantes do judiciário, o presidente achava que a Polícia Federal “fazia corpo mole” ao não investigar Rodrigo Maia (DEM-RJ), e os governadores João Doria (SP) e Wilson Witzel (RJ). As informações são do jornal ‘O Globo’.

O presidente foi acusado por Sergio Moro de querer interferir no trabalho da Polícia Federal e obter informações sigilosas para benefícios próprios.

“A recusa em atuar no inquérito das Fake News que pode respingar no Eduardo (Bolsonaro) foi o estopim. Bolsonaro queria autonomia para ‘pilotar’ a PF como um todo, principalmente para investigar Maia, a quem ele vem pedindo mais empenho nas investigações”, disse um integrante do Judiciário que pediu anonimato ao jornal ‘O Globo’.

Um aliado do militar no Palácio do Planalto falou também que o presidente reclamava da falta de investigações sobre a atuação de João Dória e Wilson Witzel.

Com a saída de Moro do ministério e a troca de diretor da Polícia Federal, o clima é de desconfiança com a possível nomeação do diretor da Agência Brasileira de Inteligência, Alexandre Ramagem.

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