Publicado em 09/04/2019 às 09h19.

Bolsonaro eliminou 792 funções gratificadas de universidades federais baianas

Em decreto assinado em março, o presidente extinguiu mais de 13 mil cargos da Educação

Milena Teixeira
Foto: Reprodução/Internet
Foto: Reprodução/Internet

 

O decreto assinado pelo presidente Jair Bolsonaro para eliminar cargos, funções gratificadas e gratificações na administração pública federal afetou especialmente a área da Educação. Das 21 mil vagas eliminadas pelo governo, pelo menos 13,710 estavam com instituições de ensino.

A tesourada atingiu em cheio as universidades e institutos federais do país. E, na Bahia, não  foi diferente. Um levantamento do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes) mostra que o estado perdeu 792 funções gratificadas, cargos direcionados a servidores de carreira que ficam encarregados de chefiar um setor.

A Universidade Federal da Bahia (Ufba) receberá mais cortes. Com o decreto, que foi assinado em março pelo presidente, a instituição perderá 287 funções. A Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB) foi a segunda que sofreu maior perda e, com isso, terá 125 cargos a menos. Já a Universidade Federal do Oeste da Bahia (UFOB), terá menos 118 servidores com funções.

A universidade federal que teve menos impacto foi a do Recôncavo. Quarenta e nove funções foram extintas na instituição.

Os institutos federais também sofreram tesouradas. O IF Baiano perdeu 76 funções e o IFBA perdeu 137.

Instituições com mais cortes

As instituições que sofrerão maiores cortes são as universidades federais de Uberlândia (433), do Pará (423), do Rio de Janeiro (394), de Minas Gerais (391). Também estão entre as que perderão acima de 300 cargos a Federal de Pernambuco (372), de Santa Catarina (365), Fluminense (355), de Santa Maria (353) e do Rio Grande do Sul (323).

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