Publicado em 11/03/2022 às 16h30.

Bolsonaro tenta turbinar Roma, mas se ajudar Santa Dulce, estará bom demais

Presidente virá a Salvador na próxima semana

Levi Vasconcelos
Foto: Jair Cruz/Agência Brasil
Foto: Jair Cruz/Agência Brasil

 

Dizem aliados de Rui Costa na Assembleia, em tom de galhofa, com direito aos sorrisos de opositores coligados de ACM Neto, que, na Bahia, Bolsonaro tem via de mão única. Ou desiste de fazer um palanque ou vai ter que se contentar com um palanquinho, pelo menos em matéria de representação política.

E parece que ele vai mesmo é com o palanquinho, que significa João Roma, candidato ao governo que não tem nem o apoio do partido que o elegeu, o Republicanos. Semana que vem, Bolsonaro estará na Bahia. Vai a Feira de Santana e também visitará as Obras Sociais Irmã Dulce, em Salvador, tentando abrir caminhos para ele e para Roma, que deixa o Ministério da Cidadania este mês.

Ajuda

E não é que talvez a visita presidencial tenha cheiro de divina providência? As Obras da Santa Dulce estão devendo algo em torno de R$ 24 milhões. E se Bolsonaro quiser, bem pode providenciar a santa ajuda. Seria um bom aceno aos baianos, ressalte-se.

Quando soube da briga entre João Leão e o PT, informado que foi pelo ministro Ciro Nogueira (Casa Civil), também senador licenciado e presidente nacional do PP (de Leão) idem, Bolsonaro até se animou com a expectativa de um palanque novo.

Leão disse que poderia ser candidato ao governo, caso em que seria o sonhado palanque presidencial, mas tudo indica que o caminho dele é mesmo fechar com ACM Neto. Ou seja, o presidente tem que se ficar mesmo com o palanquinho.

Levi Vasconcelos

Levi Vasconcelos é jornalista político, diretor de jornalismo do Bahia.ba e colunista de A Tarde.

Mais notícias

Este site armazena cookies para coletar informações e melhorar sua experiência de navegação. Gerencie seus cookies ou consulte nossa política.