Publicado em 09/05/2018 às 14h12.

Caso Marielle: testemunha diz que foi ameaçada por miliciano

De acordo com o delator, que teria se afastado do grupo paramilitar em setembro de 2017, Orlando Curicica controla favelas da região de Jacarepaguá

Redação
Foto: Reprodução/ Facebook
Foto: Reprodução/ Facebook

 

A testemunha que acusou o vereador Marcello Siciliano (PHS) e o ex-policial Orlando Oliveira de Araújo (Orlando Curicica) pela morte da vereadora Marielle Franco e seu motorista Anderson Gomes relatou que foi ameaçada de morte pelo miliciano, atualmente preso em Bangu 9.

De acordo com o delator, que teria se afastado do grupo paramilitar em setembro do ano passado, Orlando ainda controla favelas da região de Jacarepaguá.

Em três depoimentos, a testemunha contou sobre reuniões entre Siciliano e Orlando, nas quais teriam sido discutidos os prejuízos causados por ações comunitárias da vereadora em áreas de interesse da milícia na Zona Oeste.

Teriam sido fornecidos também à polícia datas e horários dos encontros, além dos nomes de outros quatro homens escolhidos para cometer o crime.

“Eu estava numa mesa, a uma distância de pouco mais de um metro dos dois. Eles estavam sentados numa mesa ao lado. O vereador falou alto: ‘Tem que ver a situação da Marielle. A mulher está me atrapalhando’. Depois, bateu forte com a mão na mesa e gritou: ‘Marielle, piranha do Freixo’. Depois, olhando para o ex-PM, disse: ‘Precisamos resolver isso logo’”, contou a testemunha. Com informações do Globo.

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