Publicado em 19/10/2021 às 16h53.

Conselho de Ética discute pareceres contra Ricardo Barros e Luis Miranda nesta quarta (20)

Os parlamentares respondem processos por quebra de decoro parlamentar

Redação
Foto: Cleia Viana e Pablo Valadares/Câmara dos Deputados
Foto: Cleia Viana e Pablo Valadares/Câmara dos Deputados

 

O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados tem reunião extraordinária nesta quarta-feira (20) para discutir os pareceres preliminares dos processos contra os deputados Ricardo Barros (PP-PR) (líder do governo na Câmara), e Luis Miranda (DEM-DF), ambos por quebra de decoro parlamentar. A reunião será realizada às 11 horas, no plenário 5.

A representação 11/21, do Psol contra Ricardo Barros, decorre do depoimento do deputado Luis Miranda na CPI da Pandemia, no Senado. Segundo Miranda, o presidente Jair Bolsonaro teria dito que Barros queria fazer ‘rolo’ no Ministério da Saúde.

O Psol pede a cassação do mandato de Barros, que por sua vez nega participação nas negociações envolvendo a compra de vacinas. O relator do processo é o deputado Cezinha de Madureira (PSD-SP).

Caso Covaxin
Na mesma reunião, o Conselho de Ética irá analisar o parecer preliminar do deputado Gilberto Abramo (Republicanos-MG), relator do processo referente à representação do PTB contra Luís Miranda.

O tema começou a ser discutido no Conselho em setembro, mas um pedido de vista conjunta, apresentado pelos deputados Márcio Marinho (Republicanos-BA) e Ivan Valente (Psol-SP), adiou a votação.

A representação 12/21 considera que o parlamentar agiu de má-fé ao denunciar “um suposto crime cometido por agente do Estado, apontando suposto superfaturamento a fim de prejudicar a imagem e imputar crime ao presidente da República e ao ministro da Saúde à época, o general Eduardo Pazuello”.

O PTB, que pede a cassação do mandato do deputado Luís Miranda, alega que, ao apontar erros na primeira fatura apresentada pela empresa que intermediou o negócio de compra da vacina Covaxin, Miranda desconsiderou que, dias depois, o documento foi corrigido.

Miranda sustenta publicamente que os erros materiais no invoice (fatura de compra) só foram corrigidos porque houve a denúncia de irregularidades.

Com informações da Agência Câmara de Notícias

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