Publicado em 17/05/2016 às 13h00.

CPMF: Meirelles diz que ainda não tomou decisão sobre proposta

Ele condicionou a definição sobre a criação de novos impostos ao avanço de uma percepção mais clara sobre as contas do governo

Agência Estado
DF - MEIRELLES/EQUIPE ECONÔMICA/ANÚNCIO  - ECONOMIA - O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, durante anúncio dos nomes de   sua equipe econômica, no Ministério da Fazenda, em Brasília, na manhã   desta terça-feira, 17. Para a Secretaria de Acompanhamento Econômico, o   ministro anunciou o economista Mansueto Almeida. No comando da Secretaria   de Política Econômica, ficou definido o ex- diretor do Banco Central   Carlos Hamilton.   17/05/2016 - Foto: DIDA SAMPAIO/ESTADÃO CONTEÚDO
Ministro da Fazenda, Henrique Meirelles Foto: DIDA SAMPAIO/ESTADÃO CONTEÚDO

 

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, informou nesta terça-feira, 17, que o governo ainda não tomou a decisão sobre o manutenção ou não da proposta de recriação da CPMF. Ele condicionou a definição sobre a criação de novos impostos ao avanço de uma percepção mais clara sobre as contas do governo.

“Nós ainda estamos tomando a decisão sobre a questão da CPMF. Seja outra forma de tributação ou a inexistência de tributação”, afirmou ele, acrescentando que não há decisão sobre a alta da Cide, a contribuição sobre os combustíveis.

Segundo ele, é prematura a avaliação (sobre novos impostos) agora, antes de a nova equipe econômica tomar conhecimento dos números das contas do governo e da “abrangência” das medidas que serão tomadas, incluindo as reformas consideradas fundamentais. “Precisamos conhecer qual é a real situação e a partir daí tomarmos as medidas necessárias”, afirmou.

Meirelles reiterou que, desde o primeiro dia como ministro, tem dito que o nível de tributação é muito elevado no Brasil para o padrão dos países emergentes. Mas ponderou: “Em dito isso, o principal é equilíbrio das contas públicas e a recuperação da economia, visando o crescimento o mais rápido possível e o emprego o mais rápido possível”.

Na sua avaliação, em uma economia com o nível de contratação como atualmente vive a brasileira, é mais difícil e complicado a reversão da trajetória de alta da dívida.

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