Publicado em 23/04/2017 às 12h50.

Cunha disse que foi alvo de ‘cabo de guerra’ entre Lula e Temer no impeachment

Segundo a coluna Painel, da Folha de S. Paulo, a declaração teria sido feita durante negociação para publicação do livro de memórias do deputado cassado

Redação
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ Agência Câmara
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ Agência Câmara

 

O deputado cassado Eduardo Cunha teria dito que foi alvo de um “cabo de guerra” entre o ex-presidente Lula e o atual, Michel Temer, no momento que antecedeu a abertura do processo de impeachment de Dilma Rousseff, no ano passado. Tanto o petista quanto o peemedebista teriam feito ofertas ao então presidente da Câmara: o primeiro para barrar, o segundo para acelerar o processo contra Dilma. A afirmação saiu na coluna Painel, do jornal Folha de S. Paulo deste domingo (23).

Cunha teria feito a declaração durante um almoço, no aeroporto de Congonhas, ao dono da editora Matrix, Paulo Tadeu. Ele apontava o “cabo de guerra” como um ponto alto de suas narrativas. Cunha teria ainda prometido detalhar as propostas feitas por Lula e Temer. Ele foi preso dois dias depois, em 19 de outubro, o que interrompeu a conclusão da obra.

Embora a editora ainda mantenha interesse em publicar o livro do verdadeiro Eduardo Cunha (a Record publicou um falso), o último recado que recebeu do deputado cassado foi de que ele não conseguiria terminar de redigir no presídio. Procurada pela Folha, a assessoria de Luís Inácio Lula da Silva disse que não comentaria as afirmações.

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