Publicado em 10/06/2016 às 12h40.

Delator diz que parte da propina paga a Cunha foi para o Uruguai

Fábio Cleto descreveu pelo menos dez casos de fraudes cometidas no período em que participava das decisões sobre a aplicação do Fundo de Investimento do FGTS

Redação
(Foto: Valter Campanato/ABr)
(Foto: Valter Campanato/ABr)

 

O ex-vice-presidente da Caixa Econômica Federal, Fábio Cleto, afirmou à Operação Lava-Jato que parte da propina paga ao deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), em troca da liberação de recursos do Fundo de Investimento do FGTS para obras superfaturadas, foi depositada em uma conta bancária no Uruguai, segundo informou o jornal O Globo.

Cleto descreveu pelo menos dez casos de fraudes cometidas no período em que participava das decisões sobre a aplicação do FI do FGTS quando era vice-presidente da estatal.

Ele prestou as informações após fazer um acordo de colaboração premiada, que ainda não foi homologado pelo ministro Teori Zavascki, relator da Lava-Jato no Supremo Tribunal Federal (STF). A delação pode complicar de vez a situação de Cunha e do doleiro Lúcio Bolonha Funaro.

Em um dos depoimentos, Cleto aponta Funaro como um dos operadores do dinheiro de propina destinado a Cunha ao longo dos anos.

Temas: cunha , propina , Caixa

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