Publicado em 21/04/2017 às 19h00.

Delatores dizem que Odebrecht pagou por influência no BNDES e Camex

A empresa também atuava para tentar definir políticas econômicas que a interessavam, como a criação de um banco de fomento às exportações

Redação
Foto: Reprodução/ Agência Brasil
Foto: Reprodução/ Agência Brasil

 

A Odebrecht pagou propina para ter acesso a documentos sigilosos e influenciar em decisões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e da Câmara de Comércio Exterior (Camex).

Segundo depoimentos de ex-executivos da Odebrecht ao Ministério Público Federal, a empresa também atuava para tentar definir políticas econômicas que a interessavam, como a criação de um banco de fomento às exportações.

Os delatores Fernando Reis e Antonio de Castro afirmaram que a ex-funcionária do Banco Central e da Camex Maria da Glória Rodrigues fazia o meio-campo da empreiteira com os órgãos. Nas planilhas de propina, ela recebeu o apelido de “Barbie”.

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