Publicado em 04/03/2023 às 10h00.

Denúncia está documentada e com provas robustas, diz ministro sobre joias para Michelle

'Presentes foram dados na Arábia Saudita no final de 2021, quando a Petrobras vendeu uma refinaria por 1,8 bi de dólares para os Sauditas'

Mattheus Miranda
Foto: Antonio Augusto / Câmara dos Deputados

 

Após o jornal O Estado de S.Paulo revelar que o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) supostamente tentou trazer de forma ilegal ao Brasil joias com diamantes avaliadas em R$ 16,5 milhões, que seriam um presente do governo da Arábia Saúdita para Michelle Bolsonaro (PL), o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência, Paulo Pimenta (PT), afirmou que a “denúncia está toda documentada e com provas robustas”.

“Bolsonaro tentou trazer ilegalmente colar e brincos de diamante de R$ 16,5 milhões para Michelle. Presentes foram dados na Arábia Saudita no final de 2021. A Petrobras havia acabado de vender uma refinaria por 1,8 bilhão de dólares para um grupo da Arábia Saudita. As joias foram aprendidas pela Receita Federal em Guarulhos. Bolsonaro, inconformado em pelos menos 4 oportunidades, tentou reaver ‘os presentes’ que tentou trazer escondidos para o Brasil”, escreveu Pimenta no Twitter nesta sexta-feira (3).

O ministro afirmou, ainda, que Bolsonaro “mobilizou pelo menos 4 ministérios e os militares até o último dia do seu governo para ‘recuperar os mimos’ de Michelle”.

“Os presentes se tivessem sido declarados poderiam entrar legalmente no Brasil, mas pertenceriam ao Governo Brasileiro e não a família do criminoso! Reportagem do Estadão traz detalhes estarrecedores que revelam como funcionava o esquema de propinas, presentes e vantagens ilegais de Bolsonaro, familiares e assessores próximos. Todos merecem ser investigados e punidos pelos crimes cometidos”, completou Paulo.

Em outra publicação, Paulo destacou que “o fato de Bolsonaro ter mandado ofício para a Receita devolver as joias e até avião da FAB para buscá-las é uma afronta às leis brasileiras e à ética no serviço público e um completo escândalo”.

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