Publicado em 07/01/2016 às 20h30.

Edinho Silva: relação com empreiteiro foi ‘dentro da legalidade’

Em nota, ministro da Secretaria de Comunicação Social diz que esteve com ex-presidente da OAS várias vezes, discutindo temas legislativos e relacionados a 'doações legais'

Agência Brasil
O Ministro da Secretaria de Comunicação (Secom) da Presidência da República, Edinho Silva, fala à jornalistas após reunião de coordenação política com a Presidenta Dilma Rousseff (Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Edinho Silva: impossível ocupar cargo público e não ‘dialogar com empresários’ (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O ministro da Secretaria de Comunicação Social, Edinho Silva, disse nesta quinta-feira (7), por meio de nota, que sua relação política com o ex-presidente da empreiteira OAS, Léo Pinheiro, condenado no esquema de corrupção da Petrobras, sempre se deu “de forma transparente e dentro da legalidade”.

De acordo com reportagem do canal de TV Globo News, entre 2012 e 2014, o ministro trocou mensagens com Pinheiro em que combinava doações para a campanha da presidente Dilma Rousseff à reeleição.

Em nota publicada em seu blog pessoal, o ministro, que foi coordenador financeiro da campanha de Dilma, diz que esteve com o executivo diversas vezes discutindo temas legislativos e relacionados a “doações legais”.

Edinho diz que sempre manteve relações políticas com empresários de “forma transparente e dentro da legalidade”. O ministro, que já foi deputado estadual pelo PT de São Paulo e presidente do partido no estado, disse que considera “impossível que alguém que ocupe cargo público deixe de dialogar com representantes da sociedade civil, inclusive empresários”.

“Todas as doações para a campanha à reeleição da presidenta Dilma Rousseff, em 2014, foram efetuadas dentro da legalidade. As contas de campanha foram aprovadas por unanimidade pelo Tribunal Superior Eleitoral”, escreveu.

Presentes – Em relação a presentes recebidos do empresário em seu aniversário, também registrados nas mensagens, o ministro diz que o fato “nunca significou ou implicou qualquer contrapartida que significasse atos ilícitos”.

No blog, Edinho Silva também criticou o que classificou de “vazamentos seletivos e fora de contexto” da quebra do sigilo telefônico do executivo da OAS.

 

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