Publicado em 07/07/2016 às 13h41.

Eduardo Cunha renuncia à presidência da Câmara

Peemedebista se diz “vítima de perseguição e vingança” por ter instaurado o processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff

Redação
Ricardo Botelho/ Brazil Photo Press/ Estadão Conteúdo
Ricardo Botelho/ Brazil Photo Press/ Estadão Conteúdo

 

O deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) anunciou, em entrevista coletiva no início da tarde desta quinta-feira (7), a sua renúncia à presidência da Câmara Federal. Em pronunciamento emocionado, com direito a choro no final, ele justificou ter tomado a decisão por considerar que só a sua saída poderia colocar fim à “instabilidade sem prazo”.

O peemedebista disse ter recebido “apelos generalizados” para desistir do comando da Casa, a qual considerou estar “acéfala”. Ele listou projetos votados no Legislativo sobre a sua liderança, sobretudo a abertura do processo de impeachment contra a presidente – também afastada – Dilma Rousseff (PT), a qual chamou de “inoperante” e “envolvida em atividades irregulares”.

´”É um marco da minha gestão, que tenho muito orgulho”, exaltou, ao pontuar acreditar que tem sido “vítima de perseguição e vingança” e pago um “alto preço” por ter instaurado o processo contra a petista, inclusive pelo Supremo Tribunal Federal, que agiria “com seletividade” contra ele.

Com a renúncia, espera reverter votos na CCJ para que o processo que pede a perda do seu mandato retorne ao Conselho de Ética para, em nova votação, ser arquivado.

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