Publicado em 08/08/2016 às 07h45.

Elite econômica começa a se preocupar com gestão do interino

O medo do mercado é que o governo, ao se despedir da interinidade, sinta-se forte o suficiente para relaxar nos seus compromissos fiscais

Redação
Foto: Romério Cunha/VPR
Foto: Romério Cunha/VPR

 

A lua de mel entre o governo do interino Michel Temer (PMDB) e a elite do mercado financeiro começa a ser estremecida e ganhar ares de preocupação. Entre os motivadores que quebram o clima de romance estão os sucessivos aumentos de gastos para contemplar o funcionalismo, somados à ambição do Congresso em usar projetos prioritários para ampliar despesas — como as flexibilizações no texto da renegociação das dívidas —, o que têm gerado desconfiança. O medo do mercado é que o governo, ao se despedir da interinidade, sinta-se forte o suficiente para relaxar nos seus compromissos fiscais.

E tem sobrado até para Henrique Meirelles, ministro da Fazenda, que começa a sofrer críticas de altos executivos que têm como argumentos o ímpeto gastador da área política.

Com informações da coluna Painel – Folha de S. Paulo.

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