Publicado em 14/09/2016 às 15h00.

Forças Armadas estão prontas para atuar nas eleições do Rio

Mas, segundo o ministro da Defesa, Raul Jungmann, presença das tropas depende da autorização do presidente da República a partir de apelo formal do governador

Jaciara Santos
jungmann
Jungmann: ‘ Questão de segurança deve ser resolvida na segurança’ (Foto: Divulgação)

 

A permanência das Forças Armadas no Rio de Janeiro após o período de eleições municipais dependerá de autorização do presidente Michel Temer, caso haja um pedido formal do governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, disse nesta quarta-feira (14), o ministro da Defesa Raul Jungmann, depois de participar do Fórum Nacional, na sede do BNDES, no Rio. Jungmann afirmou que as tropas estão prontas para garantir o processo de votação e apuração das eleições municipais no Rio de Janeiro.

Na semana passada, o secretário de Segurança do Rio, José Mariano Beltrame, se reuniu comJungmann e com o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, para tratar do tema da segurança do Rio, que enfrenta grave crise e decretou estado de calamidade financeira às vésperas da Olimpíada.

Jungmann afirmou que dentro dos limites orçamentários da pasta há disposição em colaborar com logística, inteligência e capacitação e controle, mas a presença das tropas depende da autorização do presidente da República a partir de um apelo formal do governador.

“Pessoalmente não sou a favor do emprego prolongado das Forças Armadas (na segurança dos Estados). A GLO (Garantia da Lei e da Ordem) é um instrumento excepcional e por tempo limitado. Questão de segurança deve ser resolvida na segurança”, disse, explicando que um soldado não tem formação policial e que a sua pasta tem que defender os interesses e soberania do país.

Operação Hashtag – O ministro disse que as prisões decretadas na Operação Hashtag, de combate ao terrorismo, poderão ser prorrogadas pela Justiça. Segundo ele, tudo depende da atuação do Ministério Público Federal e da Polícia Federal, que estão à frente da operação. Em sua avaliação houve evidências da necessidade dessas prisões no início da operação, com a caracterização de atos preparatórios de terrorismo.

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