Publicado em 08/11/2018 às 12h40.

Futura ministra não repassou fundo partidário de mulheres na política

Ao ver o caso como irregularidade, Justiça Eleitoral apontou "ressalvas" em conta comandada pela deputada Tereza Cristina

Redação
Foto: Zeca Ribeiro/ Câmara dos Deputados
Foto: Zeca Ribeiro/ Câmara dos Deputados

 

A deputada Tereza Cristina (DEM-MS), primeira mulher indicada como ministra do governo do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), deixou de repassar um percentual do fundo partidário, que tem como objetivo estimular a participação feminina na política.

Segundo reportagem do jornal O Globo, por causa disso, foram apontadas irregularidades nas contas do PSB de Mato Grosso do Sul (partido do qual ela fazia parte na ocasião) referentes ao ano de 2015, quando a direção estadual foi presidida por Tereza Cristina. O caso foi julgado em maio deste ano pelo Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul (TRE-MS) e provocou “ressalvas” na aprovação das contas.

Tereza Cristina foi anunciada ontem como futura ministra da Agricultura do governo Bolsonaro, após indicação da bancada ruralista ao presidente eleito e em meio a uma pressão pela ausência de mulheres na equipe do governo de transição. Atualmente no DEM, a deputada deixou o PSB por divergências com a direção nacional em votações no Congresso – ela, por exemplo, foi favorável à reforma trabalhista proposta pelo presidente Michel Temer (MDB), enquanto o partido havia se posicionado contrário. Em dezembro do ano passado, ela se filiou ao DEM.

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