Publicado em 07/04/2016 às 15h39.

Gilmar Mendes é eleito presidente do Tribunal Superior Eleitoral

Posse está marcada para o dia 12 de maio; para a vice-presidência, o escolhido foi o ministro Luiz Fux

Redação
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Toffoli (esquerda) deixa a presidência e é substituído por Mendes (Foto: Divulgação STF)

 

Na sessão administrativa desta quinta-feira (7), o Plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) elegeu presidente da Corte o ministro Gilmar Mendes. Ele substitui Dias Toffoli. Na mesma sessão, foi eleito vice-presidente o ministro Luiz Fux. A posse está marcada para o dia 12 de maio.

Após a eleição no Plenário, Dias Toffoli, fez um breve discurso e destacou seus sentimentos de alegria, honra e satisfação por ter Gilmar Mendes como seu sucessor na presidência do TSE.

“A história de Vossa Excelência nos órgãos públicos pelos quais passou, em importantes cargos da República, demonstra que, em todos eles, Vossa Excelência inovou, aprimorou e criou ritos institucionais republicanos, pondo fim à cultura de personalismo. Sempre foi vocacionado a institucionalizar práticas”, disse Toffoli. O presidente eleito do TSE agradeceu a confiança nele depositada e as palavras do ministro Dias Toffoli.

Já o ministro Luiz Fux também agradeceu as palavras e se comprometeu a caminhar sempre junto com o presidente para o bem da Justiça Eleitoral. Ao ministro Dias Toffoli ele fez referência à eficiência e probidade com que conduziu o TSE. “Tenho como certo que teremos uma tarefa muitíssimo facilitada pelo legado que Vossa Excelência deixa”, finalizou.

O TSE é composto por, no mínimo, sete ministros titulares, sendo três oriundos do STF, dois representantes do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e dois da classe dos advogados.

Perfil – Mato-grossense de Diamantino, o ministro Gilmar Mendes é doutor em Direito pela Universidade de Münster, na Alemanha, e mestre em Direito e Estado pela Universidade de Brasília (UnB). Assumiu o cargo de ministro no STF em 2002, e presidiu a referida Corte de 2008 a 2010. Também exerceu o cargo de advogado-geral da União de 2000 a 2002, além de ter atuado como subchefe para Assuntos Jurídicos da Casa Civil da Presidência da República de 1996 a 2000 e ter sido procurador da República de 1985 a 1988, entre outros cargos públicos.

 

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