Publicado em 09/09/2019 às 11h19.

Ilhéus espera o Porto Sul para entrar no 3º tempo, depois dos coronéis e da bruxa

Sem dúvida, será um tempo novo

Levi Vasconcelos
Imagem: animação/governo da Bahia
Imagem: animação/governo da Bahia

 

lhéus, que em matéria de grana viveu os seus dias de glória tão bem retratados por Jorge Amado na época dos coronéis, pulou para o inferno a partir do fim dos anos 80 com a chegada da vassoura de bruxa, e agora vislumbra o terceiro tempo no mesmo cenário: o Porto Sul, emblema maior dos projetos que vão redesenhar o mapa econômico da Bahia.

A Bahia Mineração (Bamin), que vai explorar a mina de ferro em Caetité, construir e operar o Porto Sul, prevê o primeiro embarque para 2025. E tudo vai acontecer conforme o previsto?

Cronogramas

—Com a palavra Daniel Medeiros, gerente geral de comunicação, sustentabilidade e relações institucionais da Bamin:

— O cronograma do Porto está diretamente relacionado ao da Fiol, assim como o da mina. O leilão da Fiol estava previsto para setembro agora, e foi adiado para o início do próximo ano. O que eu posso garantir é que da nossa parte, está pronto.

O investimento total é de R$ 10 bilhões, entre porto e mina. Só na construção, serão 10 mil empregos diretos, e 60 mil indiretos. Na operação, 1.500 diretos e nove mil indiretos, com a expectativa de embarcar dois milhões de toneladas de ferro por ano.

Mas a convergência da Fiol para o Porto Sul trará também a produção do agronegócio do oeste baiano, pequenas minas e tudo que achar pelo caminho. Sem falar na ZPE, já engatilhada, outro impacto forte. Sem dúvida, será um tempo novo.

Levi Vasconcelos

Levi Vasconcelos é jornalista político, diretor de jornalismo do Bahia.ba e colunista de A Tarde.

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