Publicado em 30/03/2022 às 15h30.

Interino do MEC exonera auxiliar indicado por pastores

O advogado Luciano de Freitas Musse era gerente de projetos da secretaria-executiva

Redação
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

 

Uma das primeiras medidas adotada por Victor Godoy Veiga, ao assumir interinamente o Ministério da Educação (MEC), foi exonerar o advogado Luciano de Freitas Musse do cargo de gerente de projetos da secretaria-executiva do MEC. A exoneração, publicada no Diário Oficial, foi feita a pedido.

Luciano estava no cargo por indicação dos pastores evangélicos Gilmar Santos e Arilton Moura, suspeitos de envolvimento no escândalo que resultou no pedido de exoneração do ministro Milton Ribeiro.

A decisão acontece dois dias após a saída do ex-ministro da pasta, Milton Ribeiro e integra o pacote de tentativas do governo federal para minimizar a crise política no MEC.

Em áudio divulgado pelo jornal Folha de São Paulo, o agora ex-ministro afirmou ter recebido pedido do presidente Bolsonaro para liberar verbas da pasta a prefeituras específicas a partir da negociação feita pelos dois pastores evangélicos.

Após a divulgação, Ribeiro mudou o discurso e disse que o presidente, na verdade, lhe pediu para receber todos que o procurasse.

Bolsonaro, por sua vez, durante a live semanal às quintas, chegou a afirmar que colocaria “a cara no fogo” ao defender o então ministro da Educação.

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